Foi retirado o tópico em que havia a obrigação para que edifícios públicos mantivessem o aquecimento até 19°C e o resfriamento por ar condicionado até 25°C. No entanto, foi adicionado que seja introduzido o "princípio de máximo esforço" para a redução energética, em valor que pode ser vinculante em caso de crise.
Por Redação, com ANSA - de Bruxelas
A União Europeia prepara um documento em que determina o corte obrigatório no consumo de gás em todo o bloco no caso de uma crise no fornecimento do combustível, mostra um documento obtido pela agência italiana de notícias ANSA nesta terça-feira. O projeto será apresentado pela Comissão Europeia nesta quarta-feira e tem algumas alterações em relação ao primeiro rascunho. Foi retirado o tópico em que havia a obrigação para que edifícios públicos mantivessem o aquecimento até 19°C e o resfriamento por ar condicionado até 25°C. No entanto, foi adicionado que seja introduzido o "princípio de máximo esforço" para a redução energética, em valor que pode ser vinculante em caso de crise. Esses valores seriam determinados por um regulamento europeu e um ato legislativo válidos para todos os 27 países-membros. Nas últimas duas páginas do documento são citados dois cenários em que as novas regras seriam válidas: um de pré-alarme e outro de alarme. No primeiro, seria aprovada uma regulamentação que indica uma meta voluntária de redução em todos os Estados-membros, segundo o princípio de máximo esforço; no segundo, o corte de consumo se tornará obrigatório. Os percentuais para cada uma das situações não estão definidos e devem ser o tema de debate no Colégio dos Comissários.