Rio de Janeiro, 21 de Novembro de 2024

UE abre investigação contra rede social X por não combater desinformação

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Segunda, 18 de Dezembro de 2023 às 12:00, por: CdB

A Comissão Europeia contesta as políticas de moderação de conteúdo do X, esvaziadas após a compra da empresa por Musk, bem como a "efetividade do recurso conhecido como 'Notas da Comunidade'", por meio do qual os próprios usuários lançam dúvidas sobre informações veiculadas na rede social.


Por Redação, com ANSA - de Bruxelas


O poder Executivo da União Europeia abriu investigações contra a rede social X, antigo Twitter, incluindo um inquérito por suspeita de violação das normas do bloco sobre combate à disseminação de conteúdo ilegal e à desinformação.




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Ações também miram acesso a dados e padrões obscuros

A medida foi anunciada no próprio X, empresa de propriedade do bilionário Elon Musk, pelo comissário de Mercado Interno da UE, Thierry Breton.


"Hoje abrimos três procedimentos de infração formais contra o X", escreveu o francês na rede social. "Suspeita de violação das obrigações de combate a conteúdo ilegal e desinformação; suspeita de violação das obrigações de transparência; suspeita de padrão obscuro na interface do usuário", acrescentou.


As ações estão ancoradas na Lei de Serviços Digitais (DSA), iniciativa da UE para enfrentar crimes online e a disseminação de notícias falsas.



Comissão Europeia contesta


A Comissão Europeia contesta as políticas de moderação de conteúdo do X, esvaziadas após a compra da empresa por Musk, bem como a "efetividade do recurso conhecido como 'Notas da Comunidade'", por meio do qual os próprios usuários lançam dúvidas sobre informações veiculadas na rede social.


Além disso, Bruxelas questiona o X por supostamente dificultar o acesso a dados da plataforma e por utilizar um padrão obscuro na interface do usuário relativa às assinaturas para o selo azul.


"A Comissão irá agora realizar uma investigação aprofundada com caráter prioritário", diz um comunicado do poder Executivo da UE. Os inquéritos não têm prazo para terminar e podem culminar em uma denúncia formal à Justiça do bloco.




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