Rio de Janeiro, 17 de Junho de 2025

UE abre investigação contra rede social X por não combater desinformação

A Comissão Europeia contesta as políticas de moderação de conteúdo do X, esvaziadas após a compra da empresa por Musk, bem como a "efetividade do recurso conhecido como 'Notas da Comunidade'", por meio do qual os próprios usuários lançam dúvidas sobre informações veiculadas na rede social.

Segunda, 18 de Dezembro de 2023 às 12:00, por: CdB

A Comissão Europeia contesta as políticas de moderação de conteúdo do X, esvaziadas após a compra da empresa por Musk, bem como a "efetividade do recurso conhecido como 'Notas da Comunidade'", por meio do qual os próprios usuários lançam dúvidas sobre informações veiculadas na rede social.


Por Redação, com ANSA - de Bruxelas


O poder Executivo da União Europeia abriu investigações contra a rede social X, antigo Twitter, incluindo um inquérito por suspeita de violação das normas do bloco sobre combate à disseminação de conteúdo ilegal e à desinformação.




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Ações também miram acesso a dados e padrões obscuros

A medida foi anunciada no próprio X, empresa de propriedade do bilionário Elon Musk, pelo comissário de Mercado Interno da UE, Thierry Breton.


"Hoje abrimos três procedimentos de infração formais contra o X", escreveu o francês na rede social. "Suspeita de violação das obrigações de combate a conteúdo ilegal e desinformação; suspeita de violação das obrigações de transparência; suspeita de padrão obscuro na interface do usuário", acrescentou.

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As ações estão ancoradas na Lei de Serviços Digitais (DSA), iniciativa da UE para enfrentar crimes online e a disseminação de notícias falsas.



Comissão Europeia contesta


A Comissão Europeia contesta as políticas de moderação de conteúdo do X, esvaziadas após a compra da empresa por Musk, bem como a "efetividade do recurso conhecido como 'Notas da Comunidade'", por meio do qual os próprios usuários lançam dúvidas sobre informações veiculadas na rede social.


Além disso, Bruxelas questiona o X por supostamente dificultar o acesso a dados da plataforma e por utilizar um padrão obscuro na interface do usuário relativa às assinaturas para o selo azul.


"A Comissão irá agora realizar uma investigação aprofundada com caráter prioritário", diz um comunicado do poder Executivo da UE. Os inquéritos não têm prazo para terminar e podem culminar em uma denúncia formal à Justiça do bloco.




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