Rio de Janeiro, 26 de Dezembro de 2024

Ucrânia pode abandonar intenção de integrar Otan, diz embaixador

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Segunda, 14 de Fevereiro de 2022 às 08:02, por: CdB

A tensão entre Kiev e Moscou aumentou desde novembro passado, depois de a Rússia ter enviado mais de 100 mil soldados para região próxima à fronteira ucraniana, o que fez disparar alarmes na Ucrânia e no Ocidente, que denunciou  preparativos para invasão da ex-república soviética.

Por Redação, com ABr - de Kiev

A Ucrânia pode abandonar a intenção de ingressar na Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) para evitar confronto militar com a Rússia, disse nesta segunda-feira o embaixador ucraniano no Reino Unido, Vadym Prystaiko.
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A Ucrânia pode abandonar a intenção de ingressar na Organização do Tratado do Atlântico Norte
Em declaração à BBC, o embaixador afirmou que seu país seria "flexível" quanto ao objetivo de ingressar na Aliança Atlântica, acrescentando que a Ucrânia é um país "responsável", após o presidente russo, Vladimir Putin, ameaçar entrar em conflito armado. – Podemos (não aderir), especialmente se ameaçados assim, intimidados assim – respondeu Prystaiko à pergunta se Kiev mudaria a posição de integrar a Otan. A Ucrânia não é membro da Aliança Atlântica, mas manifestou interesse em entrar na organização militar ocidental, decisão vista como linha vermelha para o Kremlin. A tensão entre Kiev e Moscou aumentou desde novembro passado, depois de a Rússia ter enviado mais de 100 mil soldados para região próxima à fronteira ucraniana, o que fez disparar alarmes na Ucrânia e no Ocidente, que denunciou  preparativos para invasão da ex-república soviética.

Rússia

Em dezembro, a Rússia exigiu garantias de segurança obrigatórias dos Estados Unidos e da Otan para impedir que a Aliança Atlântica se expandisse mais para o leste e implantasse armas ofensivas perto de suas fronteiras. Moscou escreveu recentemente carta a todos os países-membros da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (Osce), pedindo que se posicionassem sobre o que entendem por segurança indivisível na Europa. Apesar dos esforços diplomáticos, a diminuição da escalada militar e da tensão não foi alcançada até agora. A Rússia alega que tem o direito soberano de estacionar tropas em qualquer lugar de seu território e, por sua vez, denuncia o fornecimento massivo de armas à Ucrânia pelo Ocidente.
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