Rio de Janeiro, 20 de Maio de 2025

Turquia não aceitará adesão à Otan de países que apoiam terrorismo

Ele afirmou que nem Helsinque nem Estocolmo tomaram as medidas necessárias para corresponder às exigências da Turquia, para que ambos os países deixem de abrigar representantes de grupos considerados terroristas por Ancara.

Domingo, 29 de Maio de 2022 às 08:14, por: CdB

Ele afirmou que nem Helsinque nem Estocolmo tomaram as medidas necessárias para corresponder às exigências da Turquia, para que ambos os países deixem de abrigar representantes de grupos considerados terroristas por Ancara.

Por Redação, com Sputnik - de Ancara

O presidente turco reiterou suas críticas à Suécia e à Finlândia, que diz estarem abrigando grupos terroristas, rejeitando por isso que entrem na Otan.

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O presidente turco reiterou suas críticas à Suécia e à Finlândia

Recep Tayyip Erdogan, presidente da Turquia, advertiu no domingo que seu país não apoiará a adesão à Otan de países que apoiam o terrorismo enquanto ele estiver no cargo, relata o canal Haber 3.

Erdogan também sublinhou que as negociações desta semana com a Finlândia e a Suécia para resolver desacordos sobre uma eventual adesão à Otan não aconteceram "no nível desejado".

Helsinque e Estocolmo

Ele afirmou que nem Helsinque nem Estocolmo tomaram as medidas necessárias para corresponder às exigências da Turquia, para que ambos os países deixem de abrigar representantes de grupos considerados terroristas por Ancara, tais como o Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK, na sigla em curdo) e as Unidades de Proteção Popular (YPG, na sigla em curdo), segundo apontou neste domingo a agência turca Anadolu.

– Não podemos repetir os erros cometidos no passado ao admitir na Otan, que é uma organização de segurança, países que abrigam e alimentam esses terroristas – disse o presidente turco.

Além de criticar a proteção de membros do PKK e das YPG, o chefe de Estado tem exigido que a Finlândia e a Suécia os extraditem à Turquia, e que Helsinque e Estocolmo levantem o embargo ao fornecimento de armamentos ao país em resposta à sua incursão no norte da Síria em 2019.

 
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