Trump esnoba Musk e se recusa a voltar para o Twitter
Diante de uma gestão caótica desde que assumiu o controle da empresa, há três semanas, Musk também está considerando demitir mais funcionários do Twitter já nesta segunda-feira. Desta vez visando o lado de vendas e parcerias do negócio após demissões em massa entre engenheiros na quinta-feira.
Domingo, 20 de Novembro de 2022 às 12:15, por: CdB
Diante de uma gestão caótica desde que assumiu o controle da empresa, há três semanas, Musk também está considerando demitir mais funcionários do Twitter já nesta segunda-feira. Desta vez visando o lado de vendas e parcerias do negócio após demissões em massa entre engenheiros na quinta-feira.
Por Redação, com agências internacionais - de Nova York, NY-EUA
Ex-presidente dos Estados Unidos, o empresário Donald Trump (Republicanos) disse que não tem qualquer interesse em retornar ao Twitter. Novo proprietário da plataforma, o bilionário Elon Musk fez uma pesquisa informal com seus seguidores sobre o retorno, ou não, do ex-mandatário à rede social. Após a enquete, a conta de Trump foi reativada.
Trump tinha mais de 40 milhões de seguidores no Twitter, quando sua conta foi suspensa
Trump tinha no Twitter mais de 88 milhões de seguidores. Ele foi banido em 8 de janeiro de 2021, por incitar a violência.
“Não vejo nenhuma razão para isso”, declarou o ex-presidente por vídeo, quando perguntado sobre retornar ao Twitter.
Demissões
Diante de uma gestão caótica desde que assumiu o controle da empresa, há três semanas, Musk também está considerando demitir mais funcionários do Twitter já nesta segunda-feira. Desta vez visando o lado de vendas e parcerias do negócio após demissões em massa entre engenheiros na quinta-feira, disseram fontes à agência norte-americana de notícias Bloomberg, neste domingo.
Musk havia imposto um ultimato aos funcionários do Twitter: ou ficam e trabalham por horas a fio, ou saem com uma indenização. Mais funcionários em funções técnicas do que era previsto, no entanto, optaram por sair do emprego, em comparação com aqueles em vendas, parcerias e funções semelhantes, disseram as fontes, que não quiseram ser identificadas por questões internas.
Na sexta-feira, Musk pediu aos líderes dessas organizações que concordassem em demitir mais funcionários. Robin Wheeler, que dirigia marketing e vendas, recusou-se a fazê-lo, disseram as fontes. Assim como Maggie Suniewick, que cuidava da parte de parcerias. Ambas perderam seus empregos como resultado, acrescentaram as fontes.
Anunciantes
Robin e Maggie não responderam aos pedidos de resposta da Bloomberg. O Twitter, que já não tem um departamento de comunicação, não respondeu a uma mensagem enviada para a sua linha de imprensa.
Robin no início deste mês decidiu se demitir do Twitter, mas foi convencida a ficar, segundo as fontes. Ela ajudou Musk a se comunicar com anunciantes que desconfiam das mudanças nas políticas e na visão do Twitter.