As Forças Armadas afirmam que centenas de militantes foram mortos desde que o governo egípcio lançou uma grande campanha, em fevereiro de 2018, com o objetivo de derrotar o Estado Islâmico ou grupos jihadistas simpatizantes no Sinai.
Por Redação, com Reuters - do Cairo
Forças de segurança egípcias mataram 46 militantes islâmicos “muito perigosos” em tiroteios no norte do Sinai, disseram os militares nesta segunda-feira.
As Forças Armadas afirmam que centenas de militantes foram mortos desde que o governo egípcio lançou uma grande campanha, em fevereiro de 2018, com o objetivo de derrotar o Estado Islâmico ou grupos jihadistas simpatizantes no Sinai.
– Durante o último período” a campanha resultou na “eliminação de 46 membros muito perigosos de organizações terroristas durante as trocas de tiros no norte e no centro de Sinai ... – disseram as Forças Armadas em uma gravação de vídeo, sem especificar datas ou localizações das operações de segurança.
Cerca de 100 suspeitos foram presos, mais de 200 explosivos foram encontrados e mais de 30 carros e motos foram confiscados ou destruídos. A declaração não revelou a identidade dos suspeitos ou sua afiliação.
Organizações de direitos humanos acusaram o Egito de realizar execuções extrajudiciais e julgar civis em tribunais militares como parte da repressão.
O presidente egípcio, Abdel Fattah al-Sisi, afirmou que a questão dos direitos humanos deve ser tratada no contexto de instabilidade regional e luta contra o terrorismo. Fortes medidas de segurança, disse ele, são necessárias para estabilizar o Egito depois da inquietação que se seguiu à revolta do país em 2011.