De acordo com a Secretaria da Segurança Pública, a Polícia Militar foi acionada para atender a uma ocorrência de agressão e, ao chegar no local, encontrou a vítima caída com ferimentos na cabeça.
Por Redação, com ABr - de São Paulo
Uma transsexual de 21 anos foi morta a pauladas na noite de sábado, na Alameda dos Tacaúnas, no bairro da Saúde, em São Paulo. Uma testemunha contou à polícia que estava com Larissa Rodrigues da Silva quando um homem não identificado em um carro quase as atropelou.
Posteriormente, o autor retornou com o veículo, desembarcou com um pedaço de madeira e golpeou Larissa.
De acordo com a Secretaria da Segurança Pública, a Polícia Militar foi acionada para atender a uma ocorrência de agressão e, ao chegar no local, encontrou a vítima caída com ferimentos na cabeça.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência - Samu - foi acionado e levou Larissa ao Pronto Socorro Saboya, onde ela morreu. O caso foi registrado como homicídio. O agressor fugiu. Sua identidade ainda é desconhecida.
O caso foi registrado pelo 27º Distrito Policial.
Assédio sexual
A Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e o Metrô de São Paulo estão intensificando o combate ao assédio sexual no ambiente das estações e nos vagões das composições. Agentes de segurança à paisana e uniformizados passaram a fazer rondas regulares e estão treinados para agir imediatamente quando houver ocorrência.
Segundo a Secretaria de Transportes Metropolitanos, também está sendo feito o monitoramento por meio de câmeras. Campanhas nas redes sociais e mensagens sonoras nos trens e estações buscam incentivar os passageiros a denunciarem os casos.
Na CPTM, foram notificados 133 casos de abuso sexual no ano passado. Em 2019, até março, houve 34. No Metrô, em 2018, foram 137 registros. No período de janeiro a março deste ano, o total chegou a 28 ocorrências.
De acordo com a secretaria, a passageira importunada deve informar o fato imediatamente a um funcionário, apontando o autor. Na CPTM, o SMS-Denúncia atende pelo número (11) 97150-4949. No Metrô, além do SMS-Denúncia (11) 97333-2252, a passageira pode enviar informações, fotos e vídeos de ocorrências pelo aplicativo Metrô Conecta.
Líderes do PCC
O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público fez na sexta-feira uma operação contra facções criminosas de São Paulo, incluindo o Primeiro Comando da Capital (PCC). A Operação Jiboia, nome escolhido porque o objetivo é “estrangular” a organização criminosa, ocorre em 19 cidades e envolve cerca de 500 policias militares.
A polícia cumpre 50 mandados de prisão e 30 de busca e apreensão. Até o final desta manhã, ao menos 13 pessoas foram presas em flagrante delito e um adolescente foi apreendido. Os agentes encontraram R$ 1 milhão em dinheiro vivo, sete armas, mais de 50 celulares, quatro balanças utilizadas para pesar droga, anotações da facção e sete veículos.
Segundo o MP, parte dos alvos dos mandados de prisão atuavam no comando da facção nas ruas, ocupando o lugar de outros líderes que foram presos.
A ação do Gaeco foi planejada após transferência de lideranças para presídios federais, fora do estado de São Paulo, após decisão judicial no início deste ano.
Os acusados tinham como função o cadastramento de armas, o recolhimento de dinheiro para a organização, a realização de julgamentos dos tribunais do crime, além da coordenação de inteligência. Os mandados foram cumpridos nas cidades de São Paulo, Guarujá, Bertioga, Campinas, Sorocaba, Tatuí, Itapetininga, Ribeirão Preto, Jaboticabal, Cravinhos, Matão, São José do Rio Preto, Jales, Fernandópolis, Votuporanga, Cardoso, Tanabi, Mirassol e Barretos.
Os investigados podem responder pelos crimes de organização criminosa, cuja pena é de três a oito anos de prisão, tráfico de drogas (cinco a 15 anos de pena), associação ao tráfico (três a 10 anos de pena), sequestro e cárcere privado (dois a oito anos de pena) e lavagem de dinheiro (três a 10 anos de pena).
Atiradores de Suzano
A Polícia Civil de São Paulo prendeu na quinta-feira um homem de 41 anos responsável pela venda da arma de fogo que foi utilizada pelos atiradores que invadiram em 13 março a Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano, e mataram a tiros cinco estudantes e dois funcionários.
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, o homem foi preso temporariamente por 30 dias, após a investigação da polícia indicar que ele havia vendido aos autores do massacre a arma por intermédio de um outro suspeito, de 47 anos, preso em 11 de abril.
A ação dos atiradores resultou na morte de 10 pessoas, incluindo os dois autores. Onze pessoas ficaram feridas. O último a deixar o hospital foi um adolescente de 15 anos, que estava internado na enfermaria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, na capital paulista. Ele voltou para casa em 2 de abril.