Tráfico de influência é uma constante no atual governo, afirma senador
Tolentino também é amigo do deputado Ricardo Barros (DEM-PR), líder do governo na Câmara. Além dele, é também o caso do advogado Marconny Albernaz de Faria, suspeito de atuar como lobista da Precisa Medicamentos, que foi intermediária na venda superfaturada da vacina indiana Covaxin ao Ministério da Saúde.
Tolentino também é amigo do deputado Ricardo Barros (DEM-PR), líder do governo na Câmara. Além dele, é também o caso do advogado Marconny Albernaz de Faria, suspeito de atuar como lobista da Precisa Medicamentos, que foi intermediária na venda superfaturada da vacina indiana Covaxin.
Por Redação - de Brasília
Para o senador Humberto Costa (PT-PE), os avanços das investigações da CPI da Covid demonstram que o crime de tráfico de influência é prática “permanente” no governo Bolsonaro. Como exemplo, citou o caso do advogado Marcos Tolentino, suposto sócio oculto do FIB Bank. Integrante da CPI da Covid, o senador Humberto Costa (PT-PE) aponta o aumento das dificuldades para Bolsonaro
Tolentino também é amigo do deputado Ricardo Barros (DEM-PR), líder do governo na Câmara. Além dele, é também o caso do advogado Marconny Albernaz de Faria, suspeito de atuar como lobista da Precisa Medicamentos, que foi intermediária na venda superfaturada da vacina indiana Covaxin.
— Nas quebras do inquérito que trata da venda de testes para o governo do Pará, ele (Marconny) foi flagrado em várias tratativas com integrantes do Ministério. E há essa informação de que ele teria, inclusive, ajudado a viabilizar burocraticamente uma empresa do filho do presidente — afirmou Humberto Costa, à agência brasileira de notícias Rede Brasil Atual (RBA), nesta quinta-feira.
Atestado
Para o senador, as relações entre Jair Renan e o lobista da Precisa são “secundárias”, “mas também demonstram o tipo de relação das pessoas que estão no poder”.
Humberto destaca, ainda, que Tolentino é figura conhecida, em Brasília, “há muito tempo, nesse meio da corrupção envolvendo o setor público”.
— Identificamos forte ligação dele com o líder do governo, Ricardo Barros. E sua oitiva é muito importante para que possamos desvendar essa rede de tráfico de influência que existia no ministério — aponta o senador.
O advogado deveria ter sido ouvido ontem pela CPI. Mas ele apresentou atestado médico emitido pelo Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, alegando sofrer de hipopotassemia (perda de potássio no sangue) grave.
No entanto, a Comissão revelou vídeo de uma entrevista de Tolentino no dia anterior em aparece saudável. Marconny também chegou a apresentar atestado, alegando sofrer de “dor pélvica“. O presidente da CPI, senador Omar Aziz (PSD-AM), ligou para o hospital.