Rio de Janeiro, 22 de Novembro de 2024

Toque de recolher da França não freia infecções o suficiente, diz governo

Arquivado em:
Quarta, 27 de Janeiro de 2021 às 11:05, por: CdB

O toque de recolher noturno da França não está freando a disseminação de infecções de coronavírus, e as autoridades estão debatendo a possibilidade de restrições mais rígidas, disse o porta-voz do governo, Gabriel Attal, nesta quarta-feira.

Por Redação, com Reuters - de Paris O toque de recolher noturno da França não está freando a disseminação de infecções de coronavírus, e as autoridades estão debatendo a possibilidade de restrições mais rígidas, disse o porta-voz do governo, Gabriel Attal, nesta quarta-feira.
franca-1.jpg
Homem passa em frente a restaurante fechado em Paris devido à pandemia
O toque de recolher vai das 18h às 6h, mas o presidente, Emmanuel Macron, está sendo pressionado a impor o terceiro lockdown nacional desde o início da crise, quase um ano atrás, já que dados apontam para mais um aumento de hospitalizações e mortes. – Os dados mostram que, neste momento, o toque de recolher não está freando a disseminação do vírus o suficiente – disse Attal em uma coletiva de imprensa. Os cenários em debate vão da manutenção da situação atual até um lockdown muito rigoroso, disse Attal. Restaurantes, bares, museus e estâncias de esqui já estão fechados no país, mas as escolas ainda estão abertas. As lojas também mantêm as portas abertas, mas com limitações ao número de pessoas em seu interior.

Mais restrições

Macron provavelmente esperará até sábado, duas semanas após a prorrogação do toque de recolher, para decidir o próximo passado. Ele receia que mais restrições às liberdades do público possam desencadear atos de desobediência civil, disse uma autoridade do governo. Durante seu primeiro lockdown, no primeiro semestre de 2020, a França fechou todas as escolas e universidades e proibiu os cidadãos de saírem de casa, a não ser para comprar mantimentos, realizar tarefas essenciais, buscar cuidado médico ou se exercitar. As escolas continuaram funcionando durante um confinamento menos severo no segundo semestre.
Edições digital e impressa
 
 

Utilizamos cookies e outras tecnologias. Ao continuar navegando você concorda com nossa política de privacidade.

Concordo