Até o dia 22 deste mês, a equipe econômica precisará encaminhar ao Congresso, para aprovação dos parlamentares, o relatório sobre receitas e despesas do ano, mostrando como serão cumpridas as regras fiscais, a meta de resultado primário e o teto de gastos, que limita o crescimento das despesas à inflação do ano anterior.
Por Redação - de Brasília
Depois de o governo bloquear R$ 1,7 bilhão do Orçamento em março para encaixar as despesas no teto de gastos, o secretário do Tesouro Nacional, Paulo Valle, disse que novos cortes serão necessários para compensar as “prioridades” definidas pela administração, entre elas o reajuste que o presidente Jair Bolsonaro (PL) pretende conceder ao funcionalismo público.
Valle disse ainda, a jornalistas, que existe uma preocupação com a paralisação da máquina pública por falta de recursos.
— Existe essa preocupação, mas vamos trabalhar para não ter shutdown (termo técnico para a paralisação). Parar a Receita Federal ou o Tesouro Nacional não é desejável, teremos de cortar outras despesas. Não tem cabimento a máquina parar por falta de orçamento — afirmou.
Despesas
Até o dia 22 deste mês, a equipe econômica precisará encaminhar ao Congresso o relatório sobre receitas e despesas do ano, mostrando como serão cumpridas as regras fiscais, a meta de resultado primário e o teto de gastos, que limita o crescimento das despesas à inflação do ano anterior.
— Maio ainda é mês desafiador. Vamos ter de achar espaço para o aumento dos servidores, temos o desafio de eleger despesas a serem cortadas para compensar as que já estão priorizadas — concluiu Valle.