Segundo informe da Embaixada do Brasil na capital Rabat, não há notícias de brasileiros mortos ou feridos, até agora. A seleção pré-olímpica de futebol masculino está no Marrocos para a disputa de amistosos.
Por Redação, com agências internacionais - de Marrakech
Um terremoto de magnitude 6,8 na Escala Richter matou ao menos 1.037 pessoas e feriu cerca de outras 1,2 mil no Marrocos, durante a noite passada. O tremor teve epicentro numa região próxima à cidade turística de Marrakech. O número de vítimas e feridos foi informado pela mídia estatal marroquina às 10h deste sábado, e será permanentemente atualizado por autoridades, ao longo das próximas horas. O cataclismo foi registrado pelo Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês).
Segundo informe da Embaixada do Brasil na capital Rabat, não há notícias de brasileiros mortos ou feridos, até agora. A seleção pré-olímpica de futebol masculino está no Marrocos para a disputa de amistosos. A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) informou que jogadores e comissão técnica estão bem. De acordo com a USGS, o terremoto ocorreu às 19h11 no horário de Brasília (23h11 no horário local). Seu epicentro foi a 71 km a sudoeste de Marrakech, nas montanhas do Atlas, a uma profundidade de 18,5 km da superfície terrestre.
As províncias mais atingidas foram Al Haouz, Ouarzazate, Marrakech, Azilal, Chichaoua e Taroudant. Nesses locais, há centenas de vítimas, segundo o Ministério do Interior local. O tremor também foi sentido em Portugal, na Espanha e na Argélia.
Zona vermelha
O Marrocos está localizado em uma zona vermelha para eventos extremos, entre as placas tectônicas da África e euroasiática. Isso faz com que o país seja frequentemente atingido por terremotos. Em 2004, pelo menos 628 pessoas morreram e 926 ficaram feridas por conta de um terremoto em Alhucemas, no nordeste do país.
Em 1980, o terremoto em El Asnam, na vizinha Argélia, matou 2,5 mil pessoas e deixou 300 mil desabrigados.
A porta-voz da ONU, Stephane Dujarric, disse em comunicado que a Organização das Nações Unidas está “pronta para ajudar o governo de Marrocos nos seus esforços para auxiliar a população afetada”.