TCU impede salário milionário na direção da Eletrobras
"A decisão a ser adotada na referida assembleia geral pode gerar grave lesão ao interesse público”, resumiu o ministro do TCU. Ele ainda destaca que a União é a maior acionista da Eletrobras, com 40% das ações.
"A decisão a ser adotada na referida assembleia geral pode gerar grave lesão ao interesse público”, resumiu o ministro do TCU. Ele ainda destaca que a União é a maior acionista da Eletrobras, com 40% das ações.
Por Redação - de Brasília
Ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), Vital do Rêgo determinou nesta quinta-feira que o Ministério da Economia e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) suspendam, imediatamente, a assembleia geral extraordinária da Eletrobras marcada para a tarde desta quinta-feira.
O ministro do TCU Vital do Rego foi o único voto contrário ao processo de privatização da estatal que controla o regime hídrico brasileiro
Vital do Rêgo afirma haver indícios de "possíveis irregularidades" na reunião que poderia elevar a remuneração dos administradores da empresa privatizada "na ordem de R$ 200 mil mensais”. Em seu despacho, o ministro Vital do Rêgo questiona uma orientação do Ministério da Economia e do BNDES para que a União se abstivesse durante a votação, contrariando recomendação do Tesouro Nacional para que se votasse contra o aumento.
Acionista
A proposta prevê mais que quintuplicar o salário do presidente da companhia, que passaria dos atuais R$ 52.335,71 para R$ 300 mil. E pede que os reajustes sejam retroativos a abril de 2022, quando foi realizada a última assembleia de acionistas, conforme noticiou o diário conservador paulistano Folha de S. Paulo.
"A decisão a ser adotada na referida assembleia geral pode gerar grave lesão ao interesse público”, resumiu o ministro do TCU. Ele ainda destaca que a União é a maior acionista da Eletrobras, com 40% das ações.