Pequim, que reivindica Taiwan como seu território contra as fortes objeções do governo em Taipé, tem realizado exercícios militares ao redor da ilha este mês em reação a uma visita a Taipé da presidente da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos, Nancy Pelosi.
Por Redação, com Reuters - de Taipé/Pequim
Taiwan disse nesta quarta-feira que exercerá seu direito de autodefesa e contra-ataque se as Forças Armadas chinesas entrarem em seu território, num momento em que Pequim aumenta as atividades militares perto da ilha democrática. Pequim, que reivindica Taiwan como seu território contra as fortes objeções do governo em Taipé, tem realizado exercícios militares ao redor da ilha este mês em reação a uma visita a Taipé da presidente da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos, Nancy Pelosi. Autoridades de defesa de Taiwan disseram que as patrulhas militares de "alta intensidade" da China perto de Taiwan continuaram e que a intenção de Pequim de transformar o Estreito de Taiwan que separa os dois lados em seu "mar interior" se tornaria a principal fonte de instabilidade na região. – Para aeronaves e navios que entrarem em nosso território marítimo e aéreo, o exército nacional exercerá o direito de autodefesa e contra-ataque sem exceção – disse Lin Wen-Huang, vice-chefe do estado-maior geral de operações e planejamento, a repórteres em uma coletiva de imprensa.