Rio de Janeiro, 21 de Novembro de 2024

Suspensão de avião da Boeing 737 Max 9 também afeta o Brasil

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Domingo, 07 de Janeiro de 2024 às 17:41, por: CdB

Segundo Anac, decisão de órgão regulador norte-americano atinge voos da panamenha Copa Airlines. Companhia diz que 21 aeronaves passarão por inspeção de segurança.


Por Redação, com DW - de Brasília


A decisão da Administração Federal de Aviação (FAA) norte-americana de suspender temporariamente o uso de algumas aeronaves Boeing modelo 737 Max 9 após um acidente com a companhia aérea Alaska Airlines, na última sexta-feira, também afeta o Brasil, segundo informaram as autoridades brasileiras neste domingo.




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Segundo Anac, decisão de órgão regulador norte-americano atinge voos da panamenha Copa Airlines

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) confirmou que o modelo é usado pela Copa Airlines em voos internacionais no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. A empresa panamenha diz ter 21 aviões afetados em sua frota, e que suspendeu temporariamente suas operações com eles até que passem por uma "revisão técnica".


Ainda segundo a companhia, a expectativa é de que as aeronaves estejam liberadas para uso seguro em até 24 horas.


A Copa Airlines tem voos diários saindo de São Paulo e do Rio de Janeiro para o Panamá, mas também cobre destinos em diversos pontos da América Latina, América Central e Estados Unidos.


No sábado, a agência norte-americana reguladora FAA afirmou que ordenaria o pouso temporário de 171 aeronaves do modelo 737 Max 9 para inspeção compulsória.


Neste domingo, o órgão afirmou que os aviões permaneceriam em terra até que houvesse certeza de que eles podem operar com segurança. "Pousamos as aeronaves afetadas, e elas continuarão em terra até que a FAA julgue que elas estão seguras."



Inspeção afeta apenas aeronaves com porta extra "tamponada"


A decisão atinge as aeronaves 737 Max 9 que possuem uma saída de emergência desativada na parte traseira, configurada apenas em caso de ampliação da capacidade máxima do avião para 220 assentos. Quando este não é o caso, a cavidade é preenchida com uma espécie de "tampão" – a solução, que não é incomum na indústria de aviação, dá flexibilidade às companhias aéreas para adaptar aeronaves conforme a quantidade de passageiros.


A fuselagem que cobre essa cavidade é fabricada não pela Boeing, mas por outras duas empresas. Segundo a agência de notícias Reuters, porém, a Boeing também tem responsabilidade pela instalação do "tampão".


A inspeção compulsória foi determinada após uma explosão em pleno voo arrancar uma janela e uma peça da fuselagem de um avião do tipo. O acidente ocorreu durante voo comercial da americana Alaska Airlines cerca de 20 minutos depois da decolagem. Toda a tripulação, 171 passageiros e seis tripulantes, saiu ilesa.




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