Policiais do 23º BPM (Leblon) foram chamados por vizinhos ao local, na Rua Aníbal de Mendonça, para atender uma ocorrência de lesão corporal contra uma mulher.
Por Redação, com Agenda do Poder – do Rio de Janeiro
O desembargador Alcides Martins Ribeiro Filho, do Tribunal Regional Federal da Segunda Região (TRF-II), foi levado para a delegacia no fim da noite de domingo, por suspeita de agressões à própria mulher, de acordo com matéria publicada pelo portal G1. O fato teria ocorrido no apartamento onde o casal mora, em Ipanema, Zona Sul do Rio.

O caso foi antecipado pela colunista Bela Megale, do diário conservador carioca O Globo.
Policiais do 23º BPM (Leblon) foram chamados por vizinhos ao local, na Rua Aníbal de Mendonça, para atender uma ocorrência de lesão corporal contra uma mulher. Ao chegarem ao prédio, tiveram a entrada liberada por ela e por vizinhos, mas o magistrado tentou impedir o acesso dos policiais, segundo relato das testemunhas. Ao chegarem ao apartamento, os PMs constataram que a mulher apresentava marcas no pescoço e em um dos braços.
Nervoso e agressivo
Alcides Ribeiro Filho, de 63 anos, se apresentou como desembargador aos policiais, que convidaram ele e a esposa a irem até a polícia. Fontes informaram ao G1 que o desembargador resistiu e precisou ser algemado por estar muito nervoso e agressivo com os policiais. Na delegacia, Alcides Ribeiro Filho e a mulher prestaram depoimento e foram liberados.
Os depoimentos foram encaminhados ao Superior Tribunal Federal (STJ), que definirá pela abertura do processo ou não e decidirá se o magistrado pode ser preso. A Coordenaria de Imprensa e Conteúdo do STJ disse, no início da noite de segunda-feira, de acordo com o G1, que não tinha “informações ou detalhes sobre o caso”.
O portal G1 afirma na matéria que não conseguiu contato com o desembargador. O Tribunal Regional Federal da Segunda região (TRF-II) afirmou que “não recebeu comunicação oficial”.
Procurada, a secretaria estaduais de polícias Militar e Civil não haviam respondido aos questionamentos o G1 até a última atualização desta reportagem.