Cada unidade tem área de 18 m², com quarto, cozinha e banheiro. As casas entregues na primeira fase serão destinadas prioritariamente a famílias (com ou sem crianças) e idosos que estejam vivendo na rua há pelo menos dois anos.
Por Redação, com ABr - de São Paulo
As 350 unidades modulares que vão abrigar moradores em situação de rua na Vila Reencontro, na região do Bom Retiro, começaram a ser entregues à prefeitura de São Paulo. As unidades estão sendo instaladas em uma área de 16 mil metros quadrados (m²), reservada para a primeira fase de implantação do projeto.
Inspirada no modelo conhecido como HousingFirst (Moradia Primeiro), criado em países da Europa e nos Estados Unidos, a iniciativa tem como princípio garantir que a população em situação de rua tenha acesso imediato à moradia.
Destinadas prioritariamente a famílias
Cada unidade tem área de 18 m², com quarto, cozinha e banheiro. As casas entregues na primeira fase serão destinadas prioritariamente a famílias (com ou sem crianças) e idosos que estejam vivendo na rua há pelo menos dois anos. Cada família poderá permanecer nas moradias transitórias por um período entre 12 e 18 meses.
“Com ações integradas de outras pastas, como Saúde e Emprego, o trabalho será intensificado para garantir autonomia às pessoas atendidas pelo serviço neste período”, diz a prefeitura.
Segundo o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, na primeira etapa, será possível acolher, "com bastante qualidade", 1,4 mil pessoas, quatro em cada uma das residências modulares. “Além das residências, também estamos tratando para ter aqui na Vila Reencontro toda a infraestrutura para que os moradores possam fazer cursos profissionalizantes e uma horta comunitária.”
A Vila Reencontro também contará com uma unidade do Bom Prato, programa do governo estadual, que servirá 2 mil refeições por dia, e uma unidade básica de saúde (UBS).