O porta-voz militar israelense Daniel Hagari afirmou nesta segunda-feira que o Exército prevê combates ao longo de todo este ano.
Por Redação, com Ansa - de Gaza e Tel Aviv
Subiu para 21.978 o número de vítimas da ação militar em curso pelas forças armadas de Israel, em Gaza, desde o início do conflito após ataques do Hamas em 7 de outubro passado que causaram cerca de 1,5 mil mortes no Estado judeu. O novo balanço inclui 156 pessoas mortas nas últimas 24 horas, com 57.697 feridos. O presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), classifica a ação israelense como “genocídio”.
O porta-voz militar israelense Daniel Hagari afirmou nesta segunda-feira que o Exército prevê combates ao longo de todo este ano. Ele afirmou que os objetivos da guerra envolvem combates prolongados, e disse que as forças estão sendo organizadas adequadamente para gerenciar a distribuição no terreno, incluindo unidades de reservistas.
Foguetes
Já o Hamas reiterou que não concordará em liberar os reféns israelenses em Gaza antes que os combates cessem. A declaração partiu de uma fonte da organização ao jornal saudita Al-Arabiya, que ainda informou que uma delegação do Hamas está atualmente no Cairo para discussões de cessar-fogo com autoridades egípcias.
Um comandante militar do Hamas foi morto nesta segunda em Deir el-Balah, no setor sul da Faixa de Gaza, por um caça israelense, depois que seu esconderijo foi localizado. O porta-voz militar identificou o comandante como Adel Masmah, líder local da unidade de elite ‘Nukbe’ do Hamas.
Já durante a virada de ano, o Hamas promoveu ataques com foguetes a Israel, disparando 27 artefatos contra Tel Aviv. Sirenes de alerta soara, à meia-noite em Ashdod e Rishon le-Zion, ao sul da capital israelense. A maioria dos foguetes foi interceptada pelo ‘Domo de Ferro’ de Israel, e o restante caiu em áreas abertas, sem causar danos ou vítimas.