Segunda, 24 de Dezembro de 2018 às 07:05, por: CdB
As autoridades indonésias afastaram os moradores das áreas costeiras, pois há ameaça de outro tsunami ocorrer, uma vez que um vulcão no Estreito de Sunda, entre Java e Sumatra, está ativo.
Por Redação, com ABr - de Jacarta
Autoridades da Indonésia confirmaram nesta segunda-feira que chegou a 373 o número de mortos em decorrência do tsunami que atingiu as ilhas de Java e Sumatra há pouco mais de 24 horas, feriu mais de 1,4 mil pessoas e 128 desaparecidas. Segundo as autoridades, o número pode ser ainda maior, pois a extensão total do dano ainda é desconhecida.
Na madrugada desta segunda-feira, foram reiniciadas as buscas por desaparecidos em torno dos prédios que desmoronaram perto da costa em Pandeglang, no oeste de Java. As equipes de resgate não têm maquinário suficiente para as atividades.
Até domingo, o Ministério das Relações Exteriores do Brasil, o Itamaraty, não tinha informações de brasileiros entre as vítimas. Porém, deixou um canal de comunicação para eventuais informações.
Segurança
As autoridades indonésias afastaram os moradores das áreas costeiras, pois há ameaça de outro tsunami ocorrer, uma vez que um vulcão no Estreito de Sunda, entre Java e Sumatra, está ativo. Especialistas suspeitam que o tsunami de domingo tenha sido causado por deslizamentos de terra causados pela erupção do vulcão Krakatau.
Saldo inicial
Por enquanto, o saldo inicial é de que o tsunami destruiu 556 casas, nove hotéis e 360 navios no distrito de Pandeglang, a área mais atingida, bem como a província Serang de Banten e o distrito de Lampung Selatan, na província de Lampung, informou o porta-voz da Agência Nacional de Gerenciamento de Desastres, Sutopo Purwo Nugroho.
No distrito de Pandeglang, ondas gigantes atingiram áreas residenciais e vários pontos turísticos ao longo da costa, como Pantai Tanjung Lesung, Sumur, Penimbang, Teluk Lada e Carita, disse Sutopo.
A maioria dos hotéis, resorts, restaurantes e lojas de conveniência fechou após o tsunami. Entre as áreas devastadas havia uma praia na vila de Cinangka, em Anyer, muito procurada por suas areias brancas e por seus coqueiros. Todas as construções feitas de bambu na praia foram destruídas.
Depois que o tsunami ocorreu, a Agência de Meteorologia e Geofísica proibiu a comunidade de ter atividades na área costeira do estreito.