O incidente ocorreu na última segunda, com um veleiro que partira da Turquia oito dias antes e levava quase 80 pessoas a bordo, das quais 11 sobreviveram e estão em hospitais ou estruturas de acolhimento na Calábria.
Por Redação, com ANSA – de Roma
Chegou a 34 o número de corpos resgatados pela Guarda Costeira da Itália após o naufrágio de um barco de migrantes no Mar Mediterrâneo, uma das rotas migratórias mais mortais do mundo.
Ao todo, 14 corpos foram encontrados na sexta-feira.
Atuam nos trabalhos de resgate uma aeronave P42 da Guarda Costeira, uma aeronave P72 da Marinha e recursos aéreos da Frontex, agência da União Europeia para controle de fronteiras.
Na quinta foram encontrados outros 14 corpos, incluindo oito crianças (quatro meninas e quatro meninos). Todos foram levados para a cidade de Roccella Ionica, na Calábria.
O incidente
O incidente ocorreu na última segunda, com um veleiro que partira da Turquia oito dias antes e levava quase 80 pessoas a bordo, das quais 11 sobreviveram e estão em hospitais ou estruturas de acolhimento na Calábria.
Os náufragos relataram que ao menos 66 companheiros de viagem ficaram nas águas do Mediterrâneo após o incidente, que teria sido causado por uma explosão.
Ainda segundo os depoimentos dos sobreviventes, 26 dos desaparecidos seriam menores.
Até o momento, a premiê italiana, Giorgia Meloni, eleita com a promessa de conter os fluxos migratórios no Mediterrâneo, não se pronunciou sobre o naufrágio, motivando críticas da oposição.
Desde o início do ano, o país já recebeu 24,3 mil deslocados internacionais por via marítima, segundo o Ministério do Interior, queda de 58% em relação ao mesmo período de 2023.