A casa foi construída de forma irregular sem nenhum acompanhamento técnico e é ilegalizável, podendo trazer riscos à vida dos ocupantes e dos moradores do entorno, devido ao porte robusto das estruturas.
Por Redação, com ACS - de Rio de Janeiro
A Secretaria de Ordem Pública iniciou, nesta quarta-feira, a demolição de uma construção irregular de luxo, erguida na parte alta da comunidade da Rocinha, localizada na região denominada Roça.
A casa foi construída de forma irregular sem nenhum acompanhamento técnico e é ilegalizável, podendo trazer riscos à vida dos ocupantes e dos moradores do entorno, devido ao porte robusto das estruturas, que segundo técnicos da secretaria deixam clara a intenção de fazer uma construção de grande porte. O terreno possui aproximadamente 450m². Engenheiros da Prefeitura estimam um investimento de cerca de R$ 1 milhão na construção.
O imóvel
O imóvel possui ainda uma área de lazer com uma piscina com três metros de profundidade, com escorrega, e mais de 100 mil litros de água, aumentando assim o peso da construção sobre uma região instável. A piscina tinha 3 metros de profundidade, estava toda azulejada e com iluminação instalada na parte interna. Durante a operação, os agentes demoliram a cascata da piscina.
– A demolição de construções irregulares é uma prioridade da Prefeitura. Por isso, já fizemos quase três mil operações como essas desde 2021. Aqui na Rocinha, hoje, nós estamos demolindo uma construção de luxo, com piscina. É uma construção que coloca em risco a vida das pessoas. Nosso objetivo principal é preservar vidas, evitar tragédias, são construções sem acompanhamento técnico e, além disso, nós temos que frear a desordem na cidade. Então, nós vamos continuar fazendo essas operações para combater o crescimento desordenado e o desmatamento, e para garantir que a cidade se estabeleça de uma forma organizada, e acima de tudo preservando a vida da população – afirmou o secretário de Ordem Pública, Brenno Carnevale.
Na construção também foi usado mármore no acabamento, guarda corpo com alumínio, forma e estrutura da construção principal em andamento. A área de lazer já estava sendo usada antes mesmo de a obra principal ser finalizada, pois a equipe encontrou churrasqueira, carvão e sacos de lixo com garrafa de bebidas alcoólicas vazias. Também participaram da operação agentes da Secretaria de Conservação.
Guardas municipais atuam em ocorrências de furto, cambista e agressão
Equipes da Guarda Municipal do Rio (GM-Rio) atuaram, na terça-feira, em três ocorrências envolvendo furto, cambista e agressão nas Zonas Norte, Sul e Oeste da cidade. As ações aconteceram durante patrulhamentos de rotina realizados pelos agentes. Na Zona Oeste, guardas municipais da Unidade de Resgate de Cidadania e Lixo Zero apreenderam um adolescente de 15 anos e prenderam um homem, de 20 anos, acusados de furtar o celular de uma mulher, de 22 anos, na estação do BRT Asa Branca, em Jacarepaguá. Os agentes foram alertados por passageiros. Imediatamente, os guardas municipais foram atrás dos acusados e conseguiram detê-los, levando-os para a 32ª DP (Sulacap), onde o caso foi registrado. O celular foi recuperado e entregue à vítima.
Outra ocorrência aconteceu na Zona Norte, onde guardas do Grupamento de Operações Especiais (GOE) prenderam em flagrante um cambista, de 49 anos, durante a operação especial para o jogo entre Fluminense e Argentinos Juniors, no Estádio do Maracanã, pela Copa Libertadores.
Com o homem, os agentes encontraram seis ingressos no valor de R$ 40,00 cada, além de R$ 470,00. O cambista foi detido e levado para a 18ª DP (Praça da Bandeira), onde o caso foi registrado com base no Estatuto do Torcedor (Lei 10.671 de 2003).
Já na Zona Sul, os guardas municipais do Grupamento Tático Móvel (GTM) prenderam em flagrante um homem, de 35 anos, por agredir uma mulher, de 48 anos, nas proximidades da Praça São Salvador, em Laranjeiras. De acordo com os guardas municipais que faziam patrulhamento na região, a mulher tinha várias marcas de agressão pelo corpo. Ela relatou que foi agredida pelo companheiro, que foi preso e levado para a 12ª DP (Copacabana), onde o caso foi registrado com base na Lei Maria da Penha. Na delegacia, foi constatado ainda que o acusado já possuía outros registros.