Rio de Janeiro, 22 de Novembro de 2024

Rússia: estoque global de petróleo é suficiente para suprir escassez

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Segunda, 16 de Setembro de 2019 às 07:47, por: CdB

Após o ataque à infraestrutura de petróleo da Arábia Saudita, que interrompeu a produção de cerca de 5% da oferta global, o petróleo Brent registrou seu maior ganho percentual intradia desde a Guerra do Golfo de 1991.

Por Redação, com Reuters - de Moscou Há petróleo suficiente nos estoques mundiais para substituir os barris que a Arábia Saudita perdeu temporariamente devido a um ataque a instalações do país, disse o ministro da Energia da Rússia, Alexander Novak, um aliado dos sauditas em um pacto para conter a oferta, nesta segunda-feira.
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A Agência Internacional de Energia aconselha todos os seus membros a manter o equivalente a 90 dias de importações líquidas de petróleo em estoque
Após o ataque à infraestrutura de petróleo da Arábia Saudita, que interrompeu a produção de cerca de 5% da oferta global, o petróleo Brent registrou seu maior ganho percentual intradia desde a Guerra do Golfo de 1991. A produtora de petróleo Saudi Aramco disse que o ataque reduziu a produção em 5,7 milhões de barris por dia (bpd). Perguntado se a Rússia estava pronta para aumentar a produção, Novak disse que a Arábia Saudita primeiro daria uma estimativa das consequências do ataque. - Mas atualmente entendemos que o mundo tem estoques comerciais suficientes para cobrir a escassez... a médio prazo - disse Novak, acrescentando que planeja ter um telefonema com o recém-nomeado homólogo saudita, o príncipe Abdulaziz bin Salman. Novak disse que a Rússia está cumprindo seus compromissos sob o acordo global de produção de petróleo, e que é prematuro falar sobre possíveis mudanças nos níveis de produção. Arábia Saudita, Estados Unidos e China possuem centenas de milhões de barris de petróleo em armazenamento estratégico. O presidente dos EUA, Donald Trump, disse no domingo que autorizou a liberação da reserva estratégica de petróleo dos EUA. A Agência Internacional de Energia (AIE), que coordena as políticas de energia dos países industrializados, aconselha todos os seus membros a manter o equivalente a 90 dias de importações líquidas de petróleo em estoque.
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