Rio de Janeiro, 16 de Março de 2025

Rússia declara que 'extremistas' no Sudão devem ser reprimidos

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Quinta, 06 de Junho de 2019 às 10:15, por: CdB

Membros do conselho militar em exercício no Sudão são próximos da Arábia Saudita e dos Emirados Árabes Unidos, ao passo que a Rússia tem trabalhado com o Irã, rival da Arábia Saudita, em diversas regiões, inclusive na Síria.

Por Redação, com Reuters - de Moscou

A Rússia disse nesta quinta-feira que se opõe à intervenção estrangeira no Sudão, e que as autoridades em Cartum devem reprimir o que descreveu como extremistas, informou a agência russa de notícias RIA.
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Manifestante sudanês em barricada durante protesto em Cartum, no Sudã
O vice-ministro das Relações Exteriores, Mikhail Bogdanov, foi citado como tendo dito que Moscou favorecia um diálogo nacional sobre um período de transição que levaria a novas eleições. – Naturalmente, para fazer isso, você precisa que ordem seja imposta e precisa lutar contra extremistas e provocadores que não querem a estabilização da situação – disse Bogdanov, segundo a RIA. – Essa é a situação agora, mas somos contra qualquer intervenção externa, a imposição de qualquer coisa aos sudaneses – acrescentou. Ele não identificou quais grupos considerava extremistas e provocadores. Membros do conselho militar em exercício no Sudão são próximos da Arábia Saudita e dos Emirados Árabes Unidos, ao passo que a Rússia tem trabalhado com o Irã, rival da Arábia Saudita, em diversas regiões, inclusive na Síria. Na segunda-feira, forças de segurança no Sudão invadiram um campo de protesto que reunia apoiadores da oposição pedindo uma transição para a democracia. Médicos ligados à oposição disseram que ao menos 108 pessoas foram mortas no ataque e na subsequente inquietação.
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