O chanceler explicou que a vida obriga ambos os Estados a construir uma linha de desenvolvimento econômico e social de forma a não depender dos "caprichos dos parceiros ocidentais". Segundo Lavrov, "precisamos reduzir os riscos de sanções fortalecendo nossa independência tecnológica".
Por Redação, com Sputniknews - de Moscou
Ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov afirmou, nesta segunda-feira, que equipes econômicas russas e chinesas estudam uma medida revolucionária no panorama econômico mundial. Os dois países estudam abandonar o padrão dólar nas negociações comerciais entre eles e um grupo de países alinhados.
— Os riscos das sanções dos EUA precisam ser aliviados, mudando para moedas alternativas e deixando de usar o dólar — afirmou Lavrov.
Alternativas
Diante das sanções norte-americanas junto à Rússia e a China, o chanceler russo Sergei Lavrov instou os países a responderem aos "ataques".
— Você vê como os Estados Unidos declaram sua tarefa de limitar as possibilidades de desenvolvimento tecnológico tanto da Rússia quanto da China — disse o ministro.
O chanceler explicou que a vida obriga ambos os Estados a construir uma linha de desenvolvimento econômico e social de forma a não depender dos "caprichos dos parceiros ocidentais".
Segundo ele, "precisamos reduzir os riscos de sanções fortalecendo nossa independência tecnológica, mudando para pagamentos em moedas nacionais e em moedas mundiais, alternativas ao dólar”.
Lado errado
Em seguida, ele instou Rússia e China a adotarem medidas para reduzir a influência dos EUA. "Precisamos deixar de usar sistemas de pagamentos internacionais controlados pelo Ocidente", disse Lavrov.
O ministro disse que os EUA pretendem limitar o desenvolvimento tecnológico da Rússia e da China, por isso os dois países precisam fortalecer sua independência.
— Eles (EUA) estão promovendo sua agenda ideologizada com o objetivo de manter seu domínio, impedindo o desenvolvimento de outros países. Essa política vai contra a tendência objetiva e, como se costuma dizer, está do lado errado da história — concluiu o chanceler.