Rio de Janeiro, 21 de Novembro de 2024

Rua da Cerveja escolhe primeira marca a integrar o cardápio local

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Terça, 27 de Agosto de 2024 às 15:44, por: CdB

A chegada da Arkan & Kranz marca o início de um projeto maior, com oito estabelecimentos cervejeiros já confirmados na Rua da Carioca.

Por Redação, com Diário do Rio – de Rio de Janeiro

Anunciada em novembro do ano passado como parte da revitalização da Rua da Carioca, no Centro do Rio, o projeto da Rua da Cerveja começa a ganhar forma a partir do próximo mês. A primeira cervejaria a inaugurar e a liderar o novo polo de entretenimento da Região Central será a Arkan & Kranz, ocupando um imóvel centenário nos números 21 e 23 da Rua da Carioca.

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Prédio que será ocupado pela cervejaria

Ainda desconhecida dos carioca, o futuro estabelecimento é fruto da parceria entre duas renomadas cervejarias da Região dos Lagos: a Arkan, originária de Saquarema, e a Kranz, de Iguaba Grande. O grupo planeja oferecer um happy hour às sextas-feiras até às 20h, com dose dupla de um dos estilos de sua cerveja. Além disso, realizará mensalmente brassagens coletivas, onde o mestre cervejeiro explicará o processo de produção de cerveja aos visitantes.

A chegada da Arkan & Kranz marca o início de um projeto maior, com oito estabelecimentos cervejeiros já confirmados na Rua da Carioca. Os novos negócios estão recebendo apoio financeiro do município por meio do Programa Reviver Largo da Carioca. O programa oferece até R$ 200 mil para ajudar nas reformas dos imóveis, além de um subsídio de R$ 75 por metro quadrado, até o limite de 200 m² (totalizando R$ 15 mil), ao longo de 30 meses, com possibilidade de prorrogação por mais 18 meses.

Ao todo, 12 imóveis foram qualificados pelo município para fazer parte da revitalização da rua. A via, uma das mais antigas ruas comerciais do Centro do Rio, já foi um dos centros comerciais mais movimentados da região. No entanto, enfrentou tristes desafios nos últimos anos devido à crise econômica e à pandemia de coronavírus. O endereço era famoso por abrigar estabelecimentos tradicionais do Rio, como o Bar do Luiz, o cinema de rua mais antigo em atividade, o Cine Íris, além de ser um centro do comércio musical, muitos dos quais tiveram que fechar suas portas em decorrência dos desafios enfrentados.

Santa Casa abre as portas para o IV Encontro Monárquico

O auditório da Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro, no Centro do Rio, recebeu, no último sábado, o IV Encontro Monárquico do Rio de Janeiro, evento no qual foi abordada a importância da primeira Constituição do Brasil, que completa 200 anos. A benção aos presentes ficou a cargo de Dom Abade José Palmério.

A Santa Casa recebeu dezenas de convidados no histórico prédio da irmandade que completou 442 anos em março, em meio a estátuas e afrescos que eram desconhecidos pela maior parte dos visitantes.

Já na chegada, os palestrantes e convidados se maravilharam com a enorme escadaria em mármore e os portões com os brasões do Império do Brasil, assim como as estátuas de Dom Pedro II, do provedor José Clemente Pereira e de São José de Anchieta em meio aos faustosos lustres da Irmansade da Misericórdiae os portentosos quadros com os benfeitores e provedores da instituição da rua Santa Luzia, famosa por seu pórtico de pedra.

No debate, do qual participaram quatro palestrantes de notório saber, o estudioso Edgar Leite foi um deles, foram comparadas as diferenças e aproximações entre a primeira Carta e a atual, promulgada em 1988 e que recebeu a alcunha de “Constituição Cidadã”; a imensa quantidade de emendas não deixou de ser notada. A partir das ponderações dos participantes foram estudadas propostas para uma nova Constituição e um possível futuro monárquico para o Brasil.

Chefe da Casa Imperial Brasileira

O encontro foi presidido pelo Chefe da Casa Imperial Brasileira, príncipe Dom Bertrand de Orleans e Bragança, vindo de São Paulo especialmente para o evento, que contou também com a companhia de D. Rafael, Príncipe do Grão-Pará, que também falou e foi muito aplaudido.

“Casa Imperial” (ou real, ou principesca) é uma instituição comum em toda antiga monarquia. Desde s Rússia, até Itália, Portugal, Alemanha e França, as famílias reais se organizam em torno de casas monárquicas, de forma a manter acesa a ideia da volta das monarquias, a exemplo do que ocorreu, por exemplo, na Espanha. Estas instituições gerem os movimentos monárquicos e por vezes a concessão de honrarias, brasões e títulos, sendo que aqui no Brasil a Casa Imperial é contrária a tais concessões ‘enquanto’ a monarquia não for o regime de governo do país.

Vale notar que o príncipe Dom Bertrand integra o chamado Ramo de Vassouras da família imperial, que não possui qualquer participação nos laudêmios e foros cobrados, na cidade de Petrópolis, pela Companhia Imobiliária de Petrópolis, controlada pelo chamado Ramo de Petrópolis. O portal Diário publicou grande artigo de advogado especializado sobre polêmica do laudêmio, que é erradamente chamado de “imposto do príncipe“. O laudêmio não é um imposto e sim um direito privado semelhante a um aluguel.

Também prestigiaram o evento: dirigentes da Santa Casa da Misericórdia como o chefe de gabinete do Provedor da Santa Casa, Dr. José Guilherme, lideranças do meio católico e empresarial, como o Diretor da Sérgio Castro Imóveis e provedor da irmandade de Nossa Senhora da Lapa dos Mercadores, Cláudio André de Castro; além de vários profissionais liberais de destaque no cenário fluminense e brasileiro. A lugartenente da Ordem Equestre do Santo Sepulcro de Jerusalém, milenar ordem de cavalaria católica, Dra. Ísis Penido, também prestigiou o evento.

O IV Encontro Monárquico do Rio de Janeiro foi organizado pelo Círculo Monárquico fluminense com apoio da Santa Casa.

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