Rio terá terceira dose de vacina para idosos em setembro
Segundo a SMS, ficou estabelecido que, independentemente da vacina tomada nas duas primeiras doses, para a terceira dose serão usadas vacinas da Pfizer e da AstraZeneca. Estudos científicos em vários países constataram que idosos têm, de forma geral, o sistema imune menos efetivo do que pessoas mais jovens, o que justificaria mais uma dose de reforço contra o coronavírus.
Segundo a SMS, ficou estabelecido que, independentemente da vacina tomada nas duas primeiras doses, para a terceira dose serão usadas vacinas da Pfizer e da AstraZeneca. Estudos científicos em vários países constataram que idosos têm, de forma geral, o sistema imune menos efetivo do que pessoas mais jovens, o que justificaria mais uma dose de reforço contra o coronavírus.
Por Redação, com ABr - do Rio de Janeiro
A cidade do Rio aplicará a terceira dose de vacina contra a covid-19 em idosos a partir de setembro. A informação foi confirmada na segunda-feira pelo secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz. A aplicação da terceira dose foi detalhada, em nota, pela assessoria da Secretaria Municipal de Saúde (SMS). Reforço será com imunizantes da Pfizer e AstraZenec, diz secretaria
“Em reunião na manhã desta segunda-feira, o Comitê Especial de Enfrentamento à Covid-19 aprovou e recomendou a aplicação da dose de reforço (DR) nos idosos (60 anos ou mais). O calendário de vacinação da DR será elaborado e divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde dentro de alguns dias. A previsão é de que a dose de reforço seja aplicada entre setembro e novembro, de forma escalonada para idosos que tenham tomado a segunda dose há pelo menos seis meses, iniciando pelos residentes em instituições de longa permanência (ILPI), como asilos”, diz a nota da secretaria.
Segundo a SMS, ficou estabelecido que, independentemente da vacina tomada nas duas primeiras doses, para a terceira dose serão usadas vacinas da Pfizer e da AstraZeneca. Estudos científicos em vários países constataram que idosos têm, de forma geral, o sistema imune menos efetivo do que pessoas mais jovens, o que justificaria mais uma dose de reforço contra o coronavírus.
Adolescentes de 12 a 17 anos com comorbidade
Em decisão conjunta com o Conselho de Secretarias Municipais de Saúde (Cosems/RJ), a Secretaria estadual de Saúde do Rio de janeiro (SES) publicou na segunda-feira deliberação que inclui adolescentes de 12 a 17 anos de idade com deficiência permanente ou comorbidade no grupo prioritário do calendário de vacinação contra covid-19 do estado para a covid-19. A medida inclui também gestantes e puérperas.
A ação deve considerar a disponibilidade de vacinas da Pfizer, fornecidas pelo Ministério da Saúde, as únicas aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para essa faixa etária até o momento.
A deliberação determina ainda que os municípios deverão atingir um mínimo de 90% da população acima de 18 anos de idade com a primeira dose das vacinas disponíveis contra a covid-19, empenhando esforços para realizar busca ativa (repescagem) de não vacinados nos grupos que já deveriam estar imunizados, para avançar na faixa etária de adolescentes. Cumprida essa etapa, a vacinação deve então incluir a população em geral de 12 a 17 anos de idade.
Estudo da Subsecretaria de Vigilância e Atenção Primária à Saúde avaliou dados epidemiológicos deste ano e verificou que a maior parte das internações por síndrome respiratória aguda grave (SRAG) em crianças e adolescentes é causada por outros agentes etiológicos que não o Sars-Cov-2. No entanto, entre os óbitos na faixa etária acima de 5 anos, a principal causa é a covid-19. Foram cinco óbitos em crianças de 5 a 9 anos e 45 de adolescentes entre 10 e 19 anos.
A faixa etária de 10 a 19 anos evoluiu para óbito com maior frequência, sendo esse o grupo que mais apresenta comorbidade, sendo a obesidade e as doenças neurológicas as mais frequentes.
Embora o perfil da curva de óbito das crianças e adolescentes tenha seguido o padrão da população geral, com pico em abril, a faixa etária dos adolescentes manteve um maior número de óbitos em junho (sete óbitos) e julho (seis), quando comparado com janeiro (dois) e fevereiro (um).