Segundo a pasta, em 2022, foram 349 doações, das quais pode se captar mais de um órgão. Ao todo, no ano passado, somaram-se 2.650 transplantes, todos referentes a casos em que a recepção do órgão é feita no Rio.
Por Redação, com Brasil de Fato - do Rio de Janeiro
O Brasil tem uma fila de espera de mais de 38 mil pacientes à espera de um órgão, sendo que o Estado do Rio de Janeiro é o sexto colocado dessa lista, com 1.779 pessoas, segundo dados disponíveis no site da Secretaria de Atenção Especializada do Ministério da Saúde, a partir do Sistema Nacional de Transplantes, compilados pelo jornal Extra.
No Estado, as pessoas da fila aguardam os seguintes órgãos: rim: 1.611; fígado: 134; coração: 22; pâncreas-rim: 9; pulmão: 2 e multivisceral: 1.
Na última quarta-feira, a Central Estadual de Transplantes, vinculada à Secretaria Estadual de Saúde, anunciou que o Rio atingiu o seu recorde de transplantes e doações em 2022.
Segundo a pasta, em 2022, foram 349 doações, das quais pode se captar mais de um órgão. Ao todo, no ano passado, somaram-se 2.650 transplantes, todos referentes a casos em que a recepção do órgão é feita no Rio: eles representam os maiores números da série histórica.
O menor número da série foi registrado em 2020, devido à covid-19, com 1.936 transplantes. Já este ano, até agora, já foram feitos 236.
Panorama nacional
Segundo a base de dados do Sistema Nacional de Transplantes (SNT), o rim é o órgão mais esperado entre os pacientes no país: das 38.388 pessoas na fila de espera, 35.239, que corresponde a 91,79%, aguardam por ele, de acordo com a última atualização da base de dados, que é do fim de janeiro deste ano.
Na fila de espera nacional, ele é seguido por fígado (2.091), coração (402), pâncreas-rim (402), pulmão (193), pâncreas (52) e o transplante multivisceral, com 9.
Em todo o Brasil, o primeiro estado da fila é São Paulo, com 18.644, seguido por Minas Gerais (3.613), Paraná (2.059), Rio Grande do Sul (1.956) e Bahia (1.850).