Os jogos da Tencent são Wood Joints e Folding Fan, ambos educacionais que ensinam arquitetura e artesanato tradicional da China.
Por Redação, com Reuters - de Pequim/Davos
Reguladores chineses aprovaram dois jogos da Tencent para dispositivos móveis, no primeiro sinal verde para a empresa em quase um ano, embora ainda não haja uma decisão sobre o amplamente aguardado blockbuster PlayerUnknown’s Battlegrounds.
Tencent recebe aval de regulador chinês para dois jogos para celular
A Administração Estatal de Imprensa, Publicação, Rádio, Filmes e Televisão da China aprovou nesta quinta-feira 95 jogos na quarta lista desde dezembro, incluindo dois da Tencent para celulares e um da NetEase, mostraram dados do governo.
Os jogos da Tencent são Wood Joints e Folding Fan, ambos educacionais que ensinam arquitetura e artesanato tradicional da China.
Os dois foram anunciados em fevereiro de 2018 em uma tentativa de melhorar a imagem de uma indústria criticada por pais e reguladores por estimular o vício de crianças a videogames, disse Tianyi Gu, analista do mercado de jogos da Newzoo.
Agentes
Analistas e agentes da indústria afirmam que é improvável que os dois jogos tragam muita receita à Tencent, maior empresa do mundo em jogos e principal da Ásia em valor mercado, mas a aprovação é música aos ouvidos mesmo assim, já que a última vez em que jogos foram aprovados foi antes de março de 2018.
O hiato prejudicou as ações da Tencent no ano passado.
Tencent e NetEase não responderam aos pedidos da Reuters por comentários.
A China abriga o maior mercado de videogames do mundo, onde 620 milhões de jogadores gastaram US$ 34,4 bilhões no ano passado, principalmente em jogos para celulares e computador, de acordo com dados da Newzoo.
Huawei mira supremacia em smartphones
A chinesa Huawei Technologies informou nesta quinta-feira que pode tornar-se a maior vendedora de smartphones do mundo neste ano, mesmo sem o mercado norte-americano e com o crescente escrutínio global sobre a companhia.
A previsão otimista contrasta com a da líder de mercado Samsung e outras rivais como Apple, que destacaram um enfraquecimento das vendas na China, maior mercado de smartphones, onde a demanda vem desacelerando há tempos e o crescimento econômico encontra-se no ritmo mais baixo em quase três décadas.
O anúncio surge num momento em que Estados Unidos e a aliados restringem o acesso da Huawei ao mercado, alegando que seus produtos podem ser usados pela China para espionagem. A Huawei afirma que a alegação é infundada.
Enquanto isso, a diretora financeira da companhia, filha do fundador, foi presa no Canadá por violações de sanções dos EUA. A Huawei nega irregularidades.
– Nossos clientes tem confiança em nós – disse Richard Yu, diretor da divisão de consumo da Huawei em coletiva de novo produto em Pequim, “São apenas políticos tentando colocar pressão sobre nós”.
A fabricante de equipamentos de telecomunicações, incluindo antenas para telefones, reportou salto de 50 % na receita de negócios ao consumidor no ano passado, para mais de US$ 52 bilhões.
A empresa disse que preferia manter o momentum com o lançamento no próximo mês de um smartphone dobrável equipado com a nova quinta geração (5G).
O aumento significa que o segmento de negócios ao consumidor respondeu por 48 % da receita total, contribuindo mais que com as operações da Huawei para provedoras de internet pela primeira vez.
– Mesmo sem o mercado norte-americano, seremos número um no mundo – disse Yu said, referindo-se à divisão de smartphones da Huawei, que embarcou 208 milhões de dispositivos no ano passado.
Facebook
A diretora de operações do Facebook, Sheryl Sandberg, afirmou na quarta-feira que a maior rede social do mundo precisa resgatar a confiança do público e que a companhia está investindo bilhões de dólares por ano para melhorar a segurança dos usuários.
Sandberg também disse durante o Fórum Econômico Mundial em Davos que o fundador do grupo, Mark Zuckerberg, deveria seguir como presidente-executivo e presidente do conselho de administração do Facebook.
A rede social teve um 2018 difícil, atingida por revelações de que a consultoria britânica Cambridge Analytica adquiriu indevidamente dados de milhões de usuários para direcionar propaganda eleitoral.