Pequim e Brasília afirmam que os países desenvolvidos “têm responsabilidade histórica pelas emissões de gases de efeito estufa”. Por isso, devem liderar a ampliação das ações para alcançar a neutralidade climática antes de 2050. Desse modo, “respeitando o direito ao desenvolvimento e o espaço político dos países em desenvolvimento”.
Por Redação, com ABr - de Pequim
Um dos temas do encontro dos presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Xi Jinping em Pequim, nesta sexta-feira, foi a mudança climática. Em declaração conjunta sobre a questão, Brasil e China reconhecem alertas da comunidade científica internacional.
“A atividade humana está mudando o sistema climático global e criando novos desafios para o desenvolvimento sustentável dos países em desenvolvimento”, diz o documento. Além disso, no texto, a China manifesta apoio à candidatura brasileira para sediar a ‘COP 30’: “A cúpula de 2025 será fundamental para o próprio futuro da resposta global às mudanças climáticas”.
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Pequim e Brasília afirmam que os países desenvolvidos “têm responsabilidade histórica pelas emissões de gases de efeito estufa”. Por isso, devem liderar a ampliação das ações para alcançar a neutralidade climática antes de 2050. Desse modo, “respeitando o direito ao desenvolvimento e o espaço político dos países em desenvolvimento”.
A China é o principal parceiro comercial do Brasil desde 2009. O volume comercializado entre os dois países em 2022 foi de US$ 150,4 bilhões. O ano de 2023 marca o cinquentenário do início das relações comerciais entre Brasil e China. A primeira venda entre os dois países aconteceu em 1973, um ano antes do estabelecimento das relações diplomáticas sino-brasileiras.