Rio de Janeiro, 22 de Novembro de 2024

Pyongyang testa armas nucleares subaquáticas

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Sexta, 19 de Janeiro de 2024 às 11:45, por: CdB

Em comunicado com o título  “Nunca vamos tolerar a histeria imprudente do confronto militar”, o Ministério da Defesa Nacional da Coreia do Norte diz que “os EUA, o Japão e a República da Coreia estão intensificando os exercícios militares de provocação desde o início do ano”.


Por Redação, com RTP - de Kiev


A Coreia de Norte realizou teste do seu "sistema de armas nucleares subaquáticas", em resposta a exercícios realizados esta semana pelos Estados Unidos (EUA), a Coreia do Sul e o Japão. Pyongyang alertou nesta sexta-feira para as "consequências catastróficas", caso se mantenha a "histeria imprudente" dos inimigos.




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Ação é em resposta a exercícios dos Estados Unidos e aliados

Em comunicado com o título  “Nunca vamos tolerar a histeria imprudente do confronto militar”, o Ministério da Defesa Nacional da Coreia do Norte diz que “os EUA, o Japão e a República da Coreia estão intensificando os exercícios militares de provocação desde o início do ano”.


“Durante três dias, a partir de 15 de janeiro, foram realizados novamente exercícios marítimos conjuntos nas águas ao largo da ilha de Jeju, com a participação do porta-aviões nuclear americano Carl Vinson e do navio de guerra Aegis Princeton, assim como navios da "Força de Autodefesa" marítima japonesa e da Marinha da República da Coreia”, afirma o comunicado, divulgado pela agência de notícias KCNA. Segundo a imprensa estatal, o drone subaquático testado pela Coreia do Norte ao largo da costa oriental tem capacidade para transportar uma arma nuclear.


Em resposta, a Coreia do Norte conduziu “importante teste do seu sistema de armas nucleares submarinas Haeil-5-23, em desenvolvimento no Mar Oriental da Coreia”.


“A postura de combate subaquático do nosso Exército com armas nucleares está sendo aperfeiçoada e as suas várias ações de resposta marítima e subaquática vão continuar a dissuadir as manobras militares hostis das marinhas dos EUA e dos seus aliados”, acrescenta o ministério.


Até o momento não foram, no entanto, obtidas provas da realização dos testes. A Coreia do Sul já afirmou anteriormente que as descrições da vizinha do Norte sobre a capacidade dos seus drones eram exageradas.



Consequências catastróficas


No nota, o regime de Kim Jong-un condena veementemente Washington e os seus apoiadores pelos “atos imprudentes de ameaça grave à segurança da Coreia do Norte desde o início do ano” e adverte-os “severamente para as consequências catastróficas que daí resultarão”.


“As Forças Armadas da República Popular Democrática da Coreia vão causar o horror nos seus corações por meio do exercício responsável, rápido e corajoso da sua capacidade de dissuasão e vão defender firmemente a segurança do Estado e a paz regional com grande força, nunca tolerando a histeria imprudente de confronto militar dos inimigos”.


Os EUA, a Coreia do Sul e o Japão disseram ter realizado mais exercícios no ano passado como resposta às crescentes ações militares da Coreia do Norte, que incluem múltiplos testes dos seus mísseis balísticos nucleares e lançamentos de novas armas.



Guerra


Esta não foi a primeira vez que a Coreia do Norte anunciou testes com o sistema Haeil-5-23. Agora, porém, os exercícios coincidem com a intensificação das ações militares de Pyongyang.


No domingo, o norte da península disse ter lançado novo míssil balístico de alcance intermediário com combustível sólido. A ação ocorreu após exercícios com armas de fogo na fronteira marítima com a Coreia do Sul, na primeira semana de janeiro.


Kim Jong-un tem repetido que o seu regime aposta no arsenal militar para se preparar para uma guerra que pode "eclodir a qualquer momento" na península coreana.


No início do ano, o líder norte-coreano acenou com algumas mudanças na posição do seu regime quanto à Coreia do Sul e, no início desta semana, declarou o fim do antigo objetivo de reunificação das duas Coreias, considerando Seul o "inimigo principal" de Pyongyang.




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