Rio de Janeiro, 21 de Novembro de 2024

Putin e Pashinyan conversam sobre situação na Armênia

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Quinta, 25 de Fevereiro de 2021 às 11:52, por: CdB

 

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, e o primeiro-ministro da Armênia, Nikol Pashinyan, discutiram nesta quinta-feira a situação no país do Cáucaso em uma conversa telefônica, em meio aos protestos em Erevan.

Por Redação, com Sputnik - de Moscou
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, e o primeiro-ministro da Armênia, Nikol Pashinyan, discutiram nesta quinta-feira a situação no país do Cáucaso em uma conversa telefônica, em meio aos protestos em Erevan.
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Putin e Pashinyan conversam por telefone sobre situação na Armênia
Segundo o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, "a situação na Armênia foi discutida (...) Putin se posicionou em favor da manutenção da ordem e da tranquilidade na Armênia e defendeu uma solução para a situação dentro da estrutura da lei". Peskov acrescentou que a conversa foi realizada por iniciativa da Armênia e que o presidente russo também pediu contenção a todas as partes no conflito. Mais cedo, a União Europeia (UE) também pediu calma e contenção na Armênia em meio às manifestações de partidários e opositores do primeiro-ministro, que saíram às ruas nesta quinta-feira para apoiá-lo ou exigir sua renúncia, respectivamente.

Apoiadores

O próprio Pashinyan, que inicialmente convocou seus apoiadores a organizarem ações de protesto, pediu depois que as forças políticas realizassem consultas, enquanto a oposição, que se reuniu perto do Parlamento e anunciou protestos por tempo indeterminado, não quer negociar com as autoridades e exige nada mais do que a renúncia do primeiro-ministro. Os opositores saíram às ruas depois que Pashinyan demitiu hoje (25) o chefe do Estado-Maior, Onik Gasparyan, depois que o militar havia exigido a sua renúncia, algo que o primeiro-ministro descreveu como uma "tentativa de golpe". Na quarta-feira, o chefe de governo armênio demitiu o segundo na cadeia de comando do Exército, o general Tiran Khachatryan, o que causou desconforto nas Forças Armadas. Erevan tem sido palco de protestos desde novembro do ano passado. Os manifestantes pedem a remoção do primeiro-ministro por assinar um acordo de cessar-fogo com o Azerbaijão, que pôs fim às hostilidades na região de Nagorno-Karabakh.
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