De acordo com o próprio decreto de criação, o objetivo do programa é "elevar os níveis de produtividade, de eficiência e de maturidade digital nas empresas brasileiras, por meio de ações de extensionismo técnico e tecnológico.
Por Redação - de Brasília
O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lançou, nesta sexta-feira, o Programa Brasil Mais Produtivo, para a transformação digital de micro, pequenas e médias indústrias. O projeto já existe desde 2016, mas agora foi remodelado pelo ministério de Indústria, Comércio e Serviços, de Geraldo Alckmin, e sua recriação foi instituída no Diário Oficial da União desta sexta-feira.
Agora, também participarão da iniciativa o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e a Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii).
Processo
De acordo com o próprio decreto de criação, o objetivo do programa é "elevar os níveis de produtividade, de eficiência e de maturidade digital nas empresas brasileiras, por meio de ações de extensionismo técnico e tecnológico e consultoria técnica especializada, de difusão de tecnologias voltadas para transformação digital e de concessão de crédito para apoio à digitalização e à inovação".
O decreto também institui o Comitê de Orientação Estratégica, que vai acompanhar, validar, auxiliar e avaliar os resultados e a execução das medidas do programa.
Segundo o ministério, o Brasil Mais Produtivo terá R$ 2,037 bilhões para trabalhar com 200 mil empresas, até 2026. A ideia é que, ao terminar o processo de participação no programa, ao menos 8,2 mil devem ter instalação de sensores digitais na linha de produção, interligação de sistemas por computação em nuvens, utilização de Big Datas, internet das coisas, impressão 3D e inteligência artificial.