Rio de Janeiro, 21 de Novembro de 2024

Produção de óleo e gás volta ao normal após passagem de furacão

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Domingo, 14 de Outubro de 2018 às 10:36, por: CdB

Pode levar vários dias depois da passagem de uma tempestade até que seja feita uma inspeção de danos nas plataformas, com retorno integral da tripulação e retomada da produção.

 
Por Redação, com Reuters - de Huston, TX - EUA
  A produção de óleo e gás dos Estados Unidos no Golfo do México está voltando para níveis perto do normal três dias depois do furacão Michael chegar à Flórida Panhandle, mostraram dados de uma agência regulatória offshore.
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A produção de óleo e gás, no Golfo do México, somente será plenamente retomada após inspeção nas plataformas marítimas
Segundo o Bureau de Segurança e Fiscalização Ambiental (BSEE, na sigla em inglês), a produção de óleo está 19 por cento abaixo do normal, e a de gás natural, menos de 10%. O BSEE também disse em uma atualização que apenas uma plataforma de produção evacuada ainda estava desocupada, de um total de 89 plataformas na quarta-feira.

Golfo

Pode levar vários dias depois da passagem de uma tempestade até que seja feita uma inspeção de danos nas plataformas, com retorno integral da tripulação e retomada da produção, após ter ocorrido o fechamento de poços antes da tempestade. O furacão Michael entrou no Golfo como uma tempestade tropical e rapidamente se tornou um grande furacão, produzindo fortes ondas e ventos de até 250 quilômetros por hora quando se aproximou de Panama City, na Flórida, na quarta-feira.

Gás natural

Na metade deste sábado, a tempestade havia deixado pelo menos 18 pessoas mortas em quatro estados do sudeste dos Estados Unidos, e os danos às comunidades em seu caminho eram estimados em bilhões de dólares. Esta foi uma das mais fortes tempestades registradas na história dos Estados Unidos. No total, o Michael custou 3,27 milhões de barris de óleo aos produtores do Golfo nesta semana. A produção em águas norte-americanas no Golfo do México representa 17% do total de óleo bruto dos Estados Unidos e 5% da produção de gás natural, de acordo com a Administração de Informações de Energia dos EUA.
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