A investigação está examinando se alguns dos doadores em questão deram dinheiro em troca de concessões políticas, influenciando a seleção de cargos no governo ou de acesso à nova gestão, noticiou o WSJ.
Por Redação, com Reuters - de Washington
O comitê de posse do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse ter recebido uma intimação da Procuradoria-Geral de Manhattan, que está investigando o comitê, solicitando documentos. – Acabamos de receber uma intimação para documentos. Embora ainda estejamos analisando a intimação, é nossa intenção cooperar com o inquérito – disse um porta-voz do comitê em um comunicado, na segunda-feira. A intimação pede documentos relacionados aos doadores e gastos do comitê, noticiaram os jornais Wall Street Journal e New York Times. Em dezembro o WSJ relatou que procuradores federais estão investigando se o comitê de posse usou inadequadamente os US$ 107 milhões recordes que arrecadou de doadores. A investigação está examinando se alguns dos doadores em questão deram dinheiro em troca de concessões políticas, influenciando a seleção de cargos no governo ou de acesso à nova gestão, noticiou o WSJ. Os procuradores também mostraram interesse em saber se estrangeiros doaram ilegalmente ao comitê, segundo o New York Times. Uma lei federal proíbe contribuições de estrangeiros a fundos de posse. Um porta-voz da Procuradoria-Geral de Manhattan não quis falar com à agência inglesa de notícias Reuters, e a Casa Branca não respondeu de imediato a um pedido de comentário. Embora as leis de financiamento de campanha restrinjam o volume das contribuições de campanha, cerimônias de posse podem aceitar doações ilimitadas, inclusive de empresas. O montante arrecadado pelo comitê de posse de Trump, presidido pelo empreendedor imobiliário e investidor Thomas Barrack, foi o maior da história, de acordo com registros da Comissão Eleitoral Federal.