Rio de Janeiro, 21 de Novembro de 2024

Primeiro passo de França em novo ministério será edição do ‘Desenrola’

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Quinta, 18 de Janeiro de 2024 às 18:59, por: CdB

Segundo o novo ministro, Haddad se mostrou "simpático" à ideia e agora as equipes técnicas de ambos os ministérios trabalham na elaboração de um relatório preliminar sobre a viabilidade do projeto. A estruturação do programa também será responsabilidade das duas pastas.


Por Redação - de Brasília

O ministro do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, Márcio França, reafirmou nesta quinta-feira sua intenção de trabalhar em conjunto com o Ministério da Fazenda para finalizar o desenho de uma versão do programa de pagamento de dívidas Desenrola voltado para pessoas jurídicas ainda no primeiro trimestre.

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Márcio França articula com Haddad a edição do 'Desenrola' para pessoas jurídicas


— O Haddad está muito otimista em relação aos números e acho que, talvez, ainda nesse primeiro trimestre já tem condição de fazer — afirmou França.

Segundo o novo ministro, Haddad se mostrou "simpático" à ideia e agora as equipes técnicas de ambos os ministérios trabalham na elaboração de um relatório preliminar sobre a viabilidade do projeto. A estruturação do programa também será responsabilidade das duas pastas.

 

Limites


Questionado sobre os possíveis impactos do programa no orçamento do governo, que já está com dificuldades para aumentar a arrecadação, França destacou que o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte é um fundo específico e, portanto, não entra no orçamento, mas ressaltou a necessidade de criar medidas para impulsionar a receita e criar mecanismos de "colchão" para usuários do Simples Nacional.

França defendeu ainda que os parâmetros de renda para a abertura de um CNPJ como microempreendedor individual sejam alterados para um modelo escalonado.

— Os limites são congelados há dez anos. Hoje, se você faturar até 81 mil reais, você é MEI. Se você faturar 82 mil reais, você é excluído do MEI. Isso não é incentivador. Nossa proposta para o ministro Haddad é que seja feito em um formato de rampa, como é feito na questão do imposto de renda e não se use cortes abruptos — concluiu.

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