Rio de Janeiro, 22 de Novembro de 2024

Presos por homicídio de Fernando Villavicencio são colombianos

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Sexta, 11 de Agosto de 2023 às 11:26, por: CdB

O atentado deixou outros nove feridos, incluindo dois policiais e uma candidata ao Parlamento. A facção criminosa "Los Lobos" (Os Lobos), ligada a um cartel mexicano de narcotráfico, reivindicou a autoria do crime.


Por Redação, com ANSA e Reuters - de Quito/Buenos Aires


Os seis homens presos na quinta-feira pelo homicídio do candidato à presidência do Equador Fernando Villavicencio são colombianos, segundo autoridades.




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Seis homens foram detidos e um morreu em confronto com a polícia

O suspeito morto em um tiroteio com a polícia era da mesma nacionalidade.


Ao anunciar as prisões, o ministro do Interior, Juan Zapata, confirmou que os suspeitos têm ligação com um grupo do crime organizado.


Eles foram identificados como Andrés M., José N., Adey G., Camilo R., Jules C., Jhon R.; e inicialmente o governo disse apenas que eram estrangeiros.


Com eles, os agentes encontraram um fuzil, uma submetralhadora, duas pistolas, três granadas, munições, duas motocicletas e um veículo furtado.


Fernando Villavicencio, de 59 anos, foi morto a tiros na última quarta-feira, a nove dias das eleições, ao sair de um comício.


Um vídeo registrou o momento em que ele foi atingido por três disparos ao entrar em um carro.


O atentado deixou outros nove feridos, incluindo dois policiais e uma candidata ao Parlamento.


A facção criminosa "Los Lobos" (Os Lobos), ligada a um cartel mexicano de narcotráfico, reivindicou a autoria do crime.



Eleições primárias na Argentina


A Argentina realizará eleições primárias neste domingo, uma votação que servirá como uma grande pesquisa eleitoral antes das eleições gerais de outubro, com muitos eleitores irritados ou apáticos com a inflação de três dígitos e o aumento da pobreza.


A primária, votação aberta e obrigatória, decidirá o vencedor de uma disputa acirrada pela liderança do bloco de oposição conservador e confirmar o candidato da coalizão governista peronista, o ministro da Economia, Sergio Massa. Também será mostrado se o libertário Javier Milei, que tem tido pontuações altas nas pesquisas, realmente se conectou com os eleitores.


Nas ruas da capital Buenos Aires, muitos eleitores ainda estavam indecisos, reflexo das pesquisas que mostram um alto nível de incerteza. Muitas pessoas estão rejeitando as tradicionais coalizões peronistas e conservadoras, enquanto os moderados temem a ascensão de Milei.


– É uma questão de escolher qual opção você menos gosta – disse Pablo Vairo, de 42 anos, advogado da capital, à agência inglesa de notícias Reuters.


As primárias de quatro anos atrás tiveram um resultado chocante - uma vitória esmagadora da oposição - que abalou os mercados e provocou uma crise econômica. Isso é muito menos provável desta vez com uma votação fragmentada tornando mais difícil ter um resultado claro.


– É muito provável que tenhamos um segundo turno e muito poucas chances de uma das forças vencer no primeiro turno (de outubro) – disse Facundo Nejamkis, do instituto de pesquisa Opina Argentina, acrescentando que os dois blocos principais devem ter 28% a 35% dos votos, com Milei perto de 20%.



Candidatos presidenciais


Os candidatos presidenciais precisariam de 45% para vencer a eleição geral de 22 de outubro já no primeiro turno, ou 40% com uma vantagem de 10 pontos sobre o segundo colocado. Se nenhum partido conseguir isso, haverá um segundo turno em novembro, o resultado mais provável.


O bloco conservador Juntos pela Mudança, dividido entre o moderado prefeito da cidade de Buenos Aires, Horacio Larreta, e a ex-ministra da Segurança Patricia Bullrich, lidera as pesquisas em geral, com o grupo governista União pela Pátria logo atrás.


Os pesquisadores, no entanto, disseram que a apatia dos eleitores pode significar grandes mudanças no final da disputa, com muitas pessoas ainda indecisas. A eleição primária dará a indicação mais clara de qual será o provável resultado da eleição geral de outubro.






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