Rio de Janeiro, 22 de Dezembro de 2024

Preparador físico uruguaio é preso por racismo contra torcedores do Corinthians

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Quarta, 12 de Julho de 2023 às 13:23, por: CdB

O profissional de 43 anos foi detido sob acusação de racismo contra torcedores do Corinthians durante a partida entre os times pela Copa Sul-Americana, na Neo Química Arena, Zona Leste da capital paulista. Os brasileiros venceram por 1 a 0.


Por Redação, com ABr - de São Paulo


O preparador físico uruguaio Sebastian Avellino Vargas, do clube de futebol peruano Universitário, foi preso em flagrante na noite de terça-feira.




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Avellino Vargas, do Universitario, fez gestos racistas contra torcida

O profissional de 43 anos foi detido sob acusação de racismo contra torcedores do Corinthians durante a partida entre os times pela Copa Sul-Americana, na Neo Química Arena, Zona Leste da capital paulista. Os brasileiros venceram por 1 a 0.


Conforme a Secretaria de Segurança Pública (SSP) de São Paulo, o preparador físico simulou gestos de macaco em direção à torcida local. A ação, segundo a nota, chamou atenção de policiais militares que faziam a segurança no estádio e testemunhas teriam confirmado o ato do uruguaio.


Vargas foi conduzido ao 24º Distrito Policial, na Ponte Rasa, também zona leste paulistana, onde o caso foi registrado como preconceito de raça e cor. De acordo com a SSP, o homem prestou depoimento com auxílio de um tradutor.


A audiência de custódia do uruguaio foi nesta quarta-feira, no Fórum Criminal Ministro Mário Guimarães, na Barra Funda, Zona Oeste de São Paulo. Segundo o Tribunal de Justiça, ainda não há previsão de horário para a sessão, que definirá se Vargas continuará detido ou será solto.



Confederação Sul-Americana de Futebol


Em maio do ano passado, a Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) aumentou o valor da multa ao clube que estiver envolvido em caso de racismo em competições organizadas pela entidade. O valor passou de US$ 30 mil para US$ 100 mil (cerca de R$ 480 mil, na cotação atual).


Em janeiro deste ano, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a Lei 14.532, que tipifica a injúria racial como crime de racismo - que já era considerado delito no país pela Lei 7.716, de 1989. Com a sanção, a penalidade foi aumentada de um a três anos para de dois a cinco anos de reclusão.



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