A proposta é criar um cronograma de renovação de parques existentes; lançar uma identidade visual unificada; criar um programa de concessão; e dar prosseguimento às construções em andamento de novas áreas verdes.
Por Redação, com ABr - do Rio de Janeiro
A prefeitura do Rio, por meio da Secretaria de Meio Ambiente e Clima (SMAC), lançou na semana passada o programa Parques Cariocas, uma iniciativa do município que tem como objetivo investir e revitalizar os parques urbanos e naturais da cidade.
A proposta é criar um cronograma de renovação de parques existentes; lançar uma identidade visual unificada; criar um programa de concessão; e dar prosseguimento às construções em andamento de novas áreas verdes como, por exemplo: Parque Carioca da Pavuna, Parque Realengo Jornalista Susana Naspolini, Parque Rita Lee, Parque Cesário de Melo e Parque Piedade. Todos os parques continuam sendo públicos e gratuitos. O programa busca atrair mais serviços, mais conforto e opções culturais para a população.
Mais de 20 parques fazem parte dos estudos para criação do programa que buscará apoio da iniciativa privada. Seis deles, os de maior concentração de público e atratividade, serão os âncoras do projeto. São parques icônicos da cidade, como o Parque Madureira, Tom Jobim, Nelson Mandela, Marapendi, Dois Irmãos, Quinta da Boa Vista e Parque do Flamengo. O Parques Cariocas é focado na reforma e manutenção de parques que já existem. Os novos parques em construção não serão incluídos neste momento. O investimento na criação destas seis novas áreas de lazer da cidade é de R$ 400 milhões.
O programa será implementado em lotes que combinarão um âncora com alguns parques de menor porte, os chamados satélites. A concessionária vencedora de cada lote deverá investir e administrar todas as áreas verdes selecionadas pela Prefeitura para cada pacote de parques. O primeiro lote tem investimento estimado em R$ 70 milhões e conta com os parques Madureira, Dois Irmãos, Garota de Ipanema, Parque da Cidade, Orlando Leite e Pinto Teles.
A secretária municipal de Meio Ambiente e Clima, Tainá de Paula, explica que a proposta é transformar os parques em centros de lazer para toda a população e, principalmente, para as pessoas que residem próximas aos equipamentos.
– Essa iniciativa tem como principal objetivo fazer com que os visitantes tenham uma experiência de qualidade e conforto. Estas melhorias farão com que o público aumente, além de gerar novos empregos e desenvolvimento econômico para a região – projeta Tainá de Paula.
O programa prevê uma bonificação da Prefeitura ao concessionário que priorizar empregados que morem no entorno do parque como forma de incentivo de fomento da economia local. Dentre os investimentos a serem realizados nos parques, os principais são reformas gerais, readequação de quiosques, prédios, áreas de esportes e eventos, além de novas intervenções em restaurantes, ativação de espaços ociosos e ordenamento de comércio e serviços. O BNDES foi contratado para realizar a estruturação e a modelagem do projeto.
Outros dois parques já foram concedidos nesta gestão: o Parque da Catacumba e o Jardim de Alah. O investimento privado nestes dois contratos é de mais de R$ 120 milhões. Além disso, ainda neste semestre será publicado edital de licitação para concessão dos parques Bosque da Barra e Chico Mendes com valor estimado de investimento em R$ 30 milhões.
Cronograma
No fim de abril, a Secretaria de Meio Ambiente lançará uma consulta pública sobre o primeiro lote de concessão de seis parques. Após essa primeira etapa, será marcada audiência pública para debater o tema com a população. Em junho, será publicado o edital de licitação para as empresas interessadas em participar do primeiro lote.