Rio de Janeiro, 21 de Novembro de 2024

Prefeito de Maceió vai a Brasília em busca de ajuda com mina da Braskem

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Segunda, 11 de Dezembro de 2023 às 14:34, por: CdB

Em comunicado, a prefeitura da capital alagoana informou que JHC vai solicitar à União o “pagamento imediato” de auxílios a pescadores e marisqueiros, que estão sem poder trabalhar.


Por Redação, com Poder360 e ABr - de Brasília


O prefeito de Maceió, João Henrique Caldas (PL), mais conhecido como JHC, embarcou na manhã desta segunda-feira para Brasília, onde tem reuniões marcadas com o presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL), e com representantes do governo federal. A viagem é motivada pelo afundamento da mina 18 da Braskem, que esvaziou bairros e deixou a região em alerta.




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“Estamos monitorando essas minas 24 horas por dia, em um trabalho sério, incansável, e que hoje é referência”, disse o prefeito de Maceió, JHC

Em comunicado, a prefeitura da capital alagoana informou que JHC vai solicitar à União o “pagamento imediato” de auxílios a pescadores e marisqueiros, que estão sem poder trabalhar.


Outra demanda será um estudo da água da Lagoa Mundaú, que rompeu na tarde de domingo e entrou em contato com a mina.


– Estamos monitorando essas minas 24 horas por dia, em um trabalho sério, incansável, e que hoje é referência. Sobrevoamos a região e estamos avaliando os impactos ambientais e sociais – disse JHC, conforme o comunicado.


O desastre na capital alagoana foi causado pela exploração de sal-gema em jazidas no subsolo, ao longo de décadas, pela Braskem. O sal-gema é um tipo de sal usado na indústria química.


Falhas graves no processo de mineração causaram instabilidade no solo. Ao menos três bairros da capital alagoana tiveram que ser completamente esvaziados em 2020 devido a tremores de terra que abalaram a estrutura dos imóveis.


Nas últimas semanas, o risco iminente de colapso tem mobilizado autoridades, com afundamento do solo acumulado de mais de dois metros.



Lagoa Mundaú


A Defesa Civil de Maceió informou que a mina n°18, que era operada pela mineradora Braskem, se rompeu no domingo. Segundo o órgão, o rompimento ocorreu por volta das 13h15, na Lagoa Mundaú, localizada no bairro do Mutange.


Técnicos do órgão estão no local neste momento em busca de novas informações. Toda a região está desocupada e não há risco para a população, segundo a Defesa Civil.


O prefeito da capital alagoana, João Henrique Caldas, JHC, divulgou o momento em que a mina se rompe, provocando um redemoinho nas águas da lagoa. Ele informou que sobrevoará a região.


O desastre na capital alagoana foi causado pela exploração de sal-gema em jazidas no subsolo, ao longo de décadas, pela Braskem. O sal-gema é um tipo de sal usado na indústria química.


Falhas graves no processo de mineração causaram instabilidade no solo. Ao menos três bairros da capital alagoana tiveram que ser completamente evacuados em 2020, por causa de tremores de terra que abalaram a estrutura dos imóveis.


Nas últimas semanas, o risco iminente de colapso tem mobilizado autoridades, com afundamento do solo acumulado de mais de 2 metros.



Braskem


Em nota, a Braskem informou que, por volta das 13h45, outro "movimento atípico" foi detectado na lagoa. A empresa também ressaltou que a área está sendo monitorada. Após o afundamento registrado nesta tarde, as autoridades locais foram comunicadas, informou a empresa.



Confina a íntegra do comunicado:


Às 13h15 de domingo, câmeras que monitoram o entorno da cavidade 18 registraram movimento atípico de água na lagoa Mundaú, no trecho sobre esta cavidade. Toda a área, que vem sendo monitorada nos últimos dias, já estava isolada.  Movimento semelhante ocorreu por volta das 13h45. O sistema de monitoramento de solo captou a movimentação por meio de DGPS instalados na região. As autoridades foram imediatamente comunicadas, e a Braskem segue colaborando com elas.




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