Pelas redes sociais, o Movimento Tarifa Zero BH criticou o prefeito. “Vergonha! Enquanto várias cidades adotam a política, BH vai na contramão. Cabe agora pressionar vereadores e vereadoras a derrubarem o veto”, apontou.
Por Redação, com Brasil de Fato - de Brasília
As emendas ao Projeto de Lei 538/2023, que preveem a gratuidade dos ônibus aos domingos e feriados e a destinação de 10% dos subsídios para os suplementares, foram vetadas pelo prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD), na noite da quarta-feira.
O texto prevê o pagamento de R$ 512 milhões de subsídio a empresas de transporte para que a tarifa retorne, neste sábado, ao valor de R$ 4,50. Desde 23 de abril deste ano, a passagem custa R$ 6, a mais cara entre as capitais.
Pelas redes sociais, o Movimento Tarifa Zero BH criticou o prefeito. “Vergonha! Enquanto várias cidades adotam a política, BH vai na contramão. Cabe agora pressionar vereadores e vereadoras a derrubarem o veto”, apontou.
Tarifa zero
A vereadora Iza Lourença (PSOL) também se posicionou. “Saindo de uma votação péssima para descobrir que o prefeito resolveu vetar a tarifa zero aos domingos e feriados. Sinceramente, Belo Horizonte, a gente já esteve melhor”, disse nas redes sociais.
O passe livre para moradores de vilas e favelas, estudantes, pessoas em tratamento de saúde, famílias em situação de extrema pobreza e mulheres em situação de violência econômica ou social foi mantido pelo prefeito.
Próximos passos
Os vetos voltam à Câmara Municipal de Belo Horizonte e podem ser derrubados, caso recebam no mínimo 25 votos. As duas emendas foram aprovadas por 37 votos favoráveis e apenas três contra.