As capitais que tiveram os maiores aumentos de preços neste ano foram Brasília (13,93%), Salvador (13,52%) e Curitiba (11,10%). Mas foi a cidade de Campinas, no interior paulista, que liderou o ranking de aumento de aluguel, subindo 14,25% de janeiro a junho.
Por Redação, com ACS – de São Paulo
O preço do aluguel residencial subiu 8,02% no primeiro semestre deste ano, de acordo com dados do Índice FipeZap, que considera médias de preços de 25 cidades. Essa alta significa quase oito vezes a variação do índice IGP-M, que foi de 1,10% nos primeiros seis meses deste ano – o IGP-M costuma ser o indicador mais utilizado nos contratos de aluguel.
As capitais que tiveram os maiores aumentos de preços neste ano foram Brasília (13,93%), Salvador (13,52%) e Curitiba (11,10%). Mas foi a cidade de Campinas, no interior paulista, que liderou o ranking de aumento de aluguel, subindo 14,25% de janeiro a junho.
A capital paulista ficou em 17.º lugar entre os municípios com maiores altas no aluguel, com aumento de 6,53% nos preços. No primeiro semestre, os imóveis com apenas um dormitório foram os que tiveram a maior alta média no aluguel, custando 9,57% a mais do que no começo do ano.
Média
— Se o mercado de trabalho permanecer estável ou melhorar ainda mais, é possível que haja mais aumento do preço médio do metro quadrado de locação no restante dos meses do ano. Porém, dado o desempenho no primeiro semestre de 2024 e o padrão observado no segundo semestre de 2023, tanto do índice de locação quanto do mercado de trabalho, o índice FipeZAP deste ano pode atingir um valor menor do que no acumulado de 12 meses de 2023 — disse a jornalistas Paula Reis, economista do DataZap.
O preço médio do metro quadrado para locação no país ficou em R$ 45,92 no primeiro semestre. Imóveis com um dormitório têm o maior preço médio, de R$ 60,26/m², enquanto os de três quartos têm o menor preço médio, de R$ 39,79/m².