Para seduzir os eleitores com vista às eleições europeias, o governo português de direita havia anunciado vários pacotes de medidas em áreas como saúde, tributação e imigração.
Por Redação, com CartaCapital – de Lisboa
A oposição socialista venceu as eleições europeias em Portugal com uma estreita vantagem sobre a coalizão governamental de direita moderada, de acordo com os resultados oficiais quase completos.
O partido de extrema-direita Chega ficou em terceiro lugar com 9,8% dos votos, muito abaixo de seu desempenho nas eleições legislativas de março (18%). Em seguida, vem o partido Liberal, que também ficou em quarto em março.
A lista da socialista Marta Temido, ex-ministra da Saúde durante a pandemia de covid-19, ficou em primeiro lugar com 32,1% dos votos, em comparação com 31% dos candidatos da coalizão governamental liderada por um jornalista de 28 anos, Sebastião Bugalho.
As eleições gerais de março puseram fim a oito anos de governo socialista dirigido pelo ex-primeiro-ministro António Costa, que renunciou em novembro após ser alvo de uma investigação por tráfico de influência.
Oposição socialista e a extrema-direita
A coalizão de direitas liderada pelo novo chefe de governo, Luís Montenegro, venceu por uma margem muito estreita os socialistas, mas não tem maioria no Parlamento e precisará lidar com a oposição socialista e a extrema-direita.
Para seduzir os eleitores com vista às eleições europeias, o governo português havia anunciado vários pacotes de medidas em áreas como saúde, tributação e imigração.