Rio de Janeiro, 16 de Julho de 2025

Política criminosa de Bolsonaro devasta uma Bélgica por mês

Os dados preliminares são do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), divulgados nesta quarta-feira. Em ritmo cada vez mais acelerado, o desmatamento na Amazônia cresceu 56,6% nos últimos três anos. Entre agosto de 2018 e julho de 2021, a perda de vegetação nativa foi de 32.740 km² contra 20.911 km² no mesmo período de 2015 a 2018.

Sexta, 04 de Fevereiro de 2022 às 12:46, por: CdB

Os dados preliminares são do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), divulgados nesta semana. Em ritmo cada vez mais acelerado, o desmatamento na Amazônia cresceu 56,6% nos últimos três anos. Entre agosto de 2018 e julho de 2021, a perda de vegetação nativa foi de 32.740 km² contra 20.911 km² no mesmo período de 2015 a 2018.

Por Redação - de Brasília
A Amazônia atingiu novo recorde de desmatamento, fruto de mais um retrocesso do desgoverno de Bolsonaro, que expõe ainda mais o país perante o mundo. Somente nas três primeiras semanas de janeiro deste ano, a maior floresta tropical do planeta perdeu 360 km² de área, a maior desde 2015 – equivalente ao tamanho da Bélgica.
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Mulher indígena protesta contra Bolsonaro em Brasília em abril de 2020: a maior parte (75%) dos assassinatos de ambientalistas brasileiros em 2020 ocorreu na Amazônia e vitimou indígenas
Os dados preliminares são do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), divulgados nesta semana. Em ritmo cada vez mais acelerado, o desmatamento na Amazônia cresceu 56,6% nos últimos três anos. Entre agosto de 2018 e julho de 2021, a perda de vegetação nativa foi de 32.740 km² contra 20.911 km² no mesmo período de 2015 a 2018. De acordo com a pesquisa, a devastação começou a acelerar no segundo semestre de 2018, como consequência do discurso de campanha de Jair Bolsonaro, favorável ao desmonte da política ambiental existente, à expansão do garimpo e ao enfraquecimento da legislação.

Recorde

Para o secretário Nacional de Meio Ambiente e Desenvolvimento do Partido dos Trabalhadores, Penildon Silva, o novo recorde é resultado de um projeto de destruição de Bolsonaro dos instrumentos legais para garantir a preservação do meio ambiente. “O novo recorde é um produto de uma política deliberada de destruição do Ibama, do ICMBio e de todos os instrumentos do Ministério do Meio Ambiente para garantir a preservação ambiental, previstos em lei. É um desmonte, um desrespeito à legislação e irresponsabilidade com o futuro”. A SMAD expressa seu veemente protesto contra o descaso governamental na política de meio ambiente, que provocou novamente um desmatamento inédito na Amazônia. Segundo a orientação governista, a “inovação” consiste na junção de fatores como o enfraquecimento da fiscalização, anistia a crimes ambientais e tramitações e aprovações de retrocessos legislativos. O resultado é o que chamam de “Amacro”, um universo alvo da destruição que envolve 32 municípios da região entre o Amazonas, Acre e Rondônia.  Consideradas áreas mais vulneráveis, sem fiscalização ou monitoramento, de acordo com o Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), metade do reflorestamento ocorreu em terras públicas, sendo a maior pertencente à União (83%).
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