Rio de Janeiro, 05 de Novembro de 2024

Policiais apreendem mais de 100 quilos de cocaína em rodovia do Rio

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Terça, 11 de Dezembro de 2018 às 08:21, por: CdB

A droga, que estava no fundo falso de um carro, seria levada ao Complexo do Alemão, na zona norte do Rio, de acordo com informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Por Redação, com ABr - do Rio de Janeiro

Policiais rodoviários federais e agentes da Polícia Civil apreenderam, na madrugada desta terça-feira, 100 quilos de pasta de cocaína durante uma blitz na rodovia Rio-Juiz de Fora (BR-040). A apreensão ocorreu na altura de Três Rios, no centro-sul Fluminense, próximo à divisa com Minas Gerais.
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Policiais apreendem mais de 100 quilos de pasta de cocaína em rodovia
A droga, que estava no fundo falso de um carro, seria levada ao Complexo do Alemão, na zona norte do Rio, de acordo com informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF). Ainda segundo a PRF, a dupla que estava no carro, de 39 e 40 anos, confessou que entregaria a pasta de cocaína, dividida em mais de 100 tabletes, na comunidade, que é considerada um dos principais pontos de venda e distribuição de drogas da cidade. Eles foram indiciados por tráfico de entorpecentes e associação para o tráfico.

Obras roubadas

A Polícia Militar (PM) recuperou, na tarde de segunda-feira, uma das obras do artista plástico português Isaque Pinheiro na comunidade Beira Rio, no Jardim América, Zona Norte do Rio de Janeiro. As 50 peças, 45 gravuras e cinco esculturas, foram roubadas no dia 27 de novembro último, quando eram transportadas do Paço Imperial, no Rio, de caminhão para a dotART Galeria, em Belo Horizonte. As obras de Isaque Pinheiro ficaram expostas no Paço Imperial em setembro, com sucesso de crítica e público. O roubo ocorreu na Rodovia Presidente Dutra, altura de Belford Roxo, Baixada Fluminense. O caminhão foi encontrado vazio pela polícia, horas depois, no Complexo do Chapadão, Zona Norte da cidade. De acordo com a PM, a peça foi recuperada por policiais do 41º Batalhão. Um homem, que foi preso durante a ação, foi levado para prestar depoimento na Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas (DRFC), responsável pelo caso. O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) informou, em nota, na época do roubo que as peças já estavam sob a responsabilidade da galeria de arte de Belo Horizonte, que iria recebê-las para outra exposição. “Assim, tecnicamente, não há nada que possa ou deva ser feito da parte do Iphan.”

O artista

Isaque Pinheiro nasceu em Lisboa, em 1972, e mora na cidade do Porto, em Portugal. Ele trabalha com esculturas e usa objetos do cotidiano descontextualizados, informou a assessoria de imprensa da dotART. Além da exposição individual no Paço Imperial, no Rio, Isaque apresentou seus trabalhos nas galerias Presença, no Porto, Caroline Pagès, em Lisboa, e Mário Sequeira, em Braga, as três em Portugal; e Esther Montoriol, em Barcelona, Espanha. No Brasil, o artista português expôs também nas galerias Marsiaj Tempo, no Rio, e Ybakatu, em Curitiba. Isaque Pinheiro tem obras em importantes coleções, como a da Fundação EDP, em Lisboa, da Fundação Edson Queiroz, em Fortaleza, e em acervos privados em Portugal, no Brasil, na Austrália, na Espanha, na Dinamarca, na França e na Bélgica.
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