Policiais civis da 12ª DP (Copacabana) prenderam em flagrante, nove integrantes de uma quadrilha que realizava fraudes bancárias. Um dos capturados, o chefe do bando, é apontado como o maior estelionatário do Rio de Janeiro.
Por Redação, com ACS - do Rio de Janeiro
Policiais civis da 12ª DP (Copacabana) prenderam em flagrante, na quinta-feira, nove integrantes de uma quadrilha que realizava fraudes bancárias. Um dos capturados, o chefe do bando, é apontado como o maior estelionatário do Rio de Janeiro.
Eles foram detidos nos bairros do Joá e do Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste. Durante a ação, também foram apreendidos três carros de luxo, dinheiro, relógios, computadores e máquina de cartão.
Segundo os agentes, os presos vão responder por organização criminosa. Dois foram autuados em flagrante também por tráfico de drogas e um, por rufianismo. O líder do bando já tinha sido investigado por fraudes envolvendo clonagem de cartões com chip e foi condenado a 20 anos de reclusão.
As prisões são um desdobramento de uma ação, realizada na semana passada, que capturou seis pessoas em uma casa de luxo em São Conrado. O grupo aplicava golpes em compras pela Internet utilizando dados bancários clonados.
Fraudes em concessão de benefícios fiscais
A Secretaria de Estado de Fazenda do Rio de Janeiro (Sefaz-RJ) realizou na quarta-feira a Operação Triângulo de Aço V. A ação, ocorrida nas cidades de Volta Redonda, no Sul Fluminense, e Saquarema, na Região dos Lagos, tem o objetivo de investigar se empresas que recebem incentivos fiscais voltados para o setor de beneficiamento do aço (processo industrial de transformação do metal em outros produtos) estão de fato desempenhando atividades que justifiquem a concessão da vantagem.
Auditores fiscais da Receita Estadual foram aos endereços dos contribuintes para verificar a presença de funcionários nos locais, bem como a existência de insumos e equipamentos necessários para fazer a transformação do aço. Também foram checadas as ordens de saída de produtos.
- Nas etapas anteriores da Operação Triângulo de Aço, foram emitidos autos de infração no valor total de cerca de R$ 2,3 bilhões para cobrar ICMS e multa de mais de 70 empresas que fraudaram esses benefícios. Diante desses resultados, é necessária uma atuação constante da fiscalização no setor de beneficiamento de aço - afirmou o superintendente de Fiscalização da Sefaz-RJ, Almir Machado.
A Operação Triângulo de Aço V faz parte do programa "Na Mira da Receita Estadual", lançado em setembro de 2020. O programa visa melhorar a arrecadação estadual sem aumento da carga tributária, fortalecendo o combate à sonegação fiscal e à concorrência desleal, por meio da intensificação das fiscalizações semanais para coibir irregularidades tributárias.
Tráfico de drogas
Policiais civis da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) prenderam três homens em flagrante, na quinta-feira, na comunidade da Divinéia, em Duque de Caxias. Eles são acusados de associação para o tráfico de drogas e porte ilegal de arma de fogo.
Os agentes localizaram os criminosos quando checavam denúncias sobre um foragido por homicídio. Os acusados portavam um revólver e rádios transmissores. Eles foram encaminhados para o sistema prisional, onde ficarão à disposição da Justiça.
Policiais civis da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (DRACO) prenderam um miliciano durante diligências realizadas em Guaratiba, na Zona Oeste do Rio. Com o criminoso foram encontradas duas armas de fogo.
A ação aconteceu na última terça-feira.
Celular furtado
Policiais civis da 81ª DP (Itaipu) prenderam em flagrante, no dia anterior, um homem pelo crime de receptação. Ele comprou um telefone celular vendido por sua mãe, que trabalhava como diarista em uma casa e furtou o aparelho dos patrões.
Após o registro do furto do aparelho na delegacia, os agentes iniciaram as investigações. Os policiais levantaram informações e constataram que a mulher furtou o celular, que custa mais de R$ 6 mil, e revendeu para o filho por R$ 1 mil, valor muito abaixo do mercado. O autor foi identificado e preso por ocultar produto de origem criminosa. O telefone celular foi recuperado e devolvido ao proprietário. A mãe do autor foi indiciada pelo crime de furto.
- Não compre bens com procedência desconhecida, sem nota fiscal e com um valor desproporcional entre o que está sendo oferecido e os valores praticados no mercado, pois são indícios de que a origem do produto seja de origem criminosa - alerta a titular da 81ª DP, delegada Raissa Celles.