Polícia realiza ação contra comercialização ilegal de diamantes
O Inquérito Policial apontou que os diamantes e outras pedras preciosas eram extraídos ilegalmente de Terra Indígena e, em seguida, levados pelos próprios indígenas e por outros investigados para Guajará-Mirim, a fim de serem comercializados.
O Inquérito Policial apontou que os diamantes e outras pedras preciosas eram extraídos ilegalmente de Terra Indígena e, em seguida, levados pelos próprios indígenas e por outros investigados para Guajará-Mirim, a fim de serem comercializados.
Por Redação, com ACS - de Brasília
A Polícia Federal deflagrou na quinta-feira a “Operação Adamas”, para investigar esquema criminoso de comercialização de diamantes extraídos de terras indígenas. Mais de 30 policiais federais deram cumprimento a 7 mandados de busca e apreensão, nas cidades de Guajará-Mirim/RO e Ariquemes/RO.
Polícia Federal realiza Operação contra comercialização ilegal de diamantes de terras indígenas
A investigação que deu origem à operação teve início em 2021, quando foi descoberta a comercialização de diamantes em um hotel na cidade de Guajará-Mirim.
O Inquérito Policial apontou que os diamantes e outras pedras preciosas eram extraídos ilegalmente de Terra Indígena e, em seguida, levados pelos próprios indígenas e por outros investigados para Guajará-Mirim, a fim de serem comercializados. Em seguida, os diamantes eram transportados para a Bolívia e, de lá, seguiam para a Europa.
Organização criminosa
A organização criminosa contava com a participação de um servidor público estadual, um advogado e alguns empresários. Após a comercialização das pedras preciosas, a Organização realizava diversas ações, com o intuito de lavar o dinheiro de origem criminosa e ocultar o patrimônio obtido com o lucro da venda ilegal.
Os investigados responderão pelo crime de lavagem de dinheiro, usurpação de bens da União e por integrar organização criminosa, cujas penas somadas chegam a 23 anos.