A operação da Policia Militar realizada no Complexo da Maré resultou na prisão de Paulo Roberto Taveira, conhecido como Cara Preta, chefe do tráfigo no morro Chapéu Mangueira.
Por Redação, com agências de notícias - do Rio de Janeiro
A operação da Policia Militar realizada na quarta-feira no Complexo da Maré resultou na prisão de Paulo Roberto Taveira, conhecido como Cara Preta, chefe do tráfigo no morro Chapéu Mangueira, no Leme, Zona Sul.
Na ação, os policiais também apreenderam granadas e fuzis.
Policiais da 54ª DP (Belford Roxo) capturaram,, Ray Moreira de Lima, em cumprimento a mandados de prisão preventiva, expedido pela Justiça. O criminoso, que estava foragido desde 2018, foi reconhecido em quatro inquéritos instaurados pela unidade policial para apurar os crimes de roubo a veículos e a transeuntes e tentativa de homicídio contra um policial militar.
Ray foi localizado e preso em sua residência, no município de Belford Roxo, sem oferecer resistência, e encaminhado à SEAP, onde ficará à disposição da Justiça.
Crime de feminicídio
A Secretaria de Estado de Polícia Civil, por meio da Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA), relatou o inquérito que investigava o desaparecimento de Tamires Cristina Costa Bandeira, de 27 anos. A investigação apontou que a professora foi vítima de feminicídio e teria sido morta pelo próprio marido. O pai dele também foi relatado como responsável pelo sumiço do corpo.
De acordo com a DPPA, o crime ocorreu em 23 de junho do ano passado, e o corpo teria permanecido na residência do casal durante três dias, até ser retirado pelo pai do suspeito.
O marido de Tamires foi indiciado pelo crime de feminicídio e pai dele por ocultação de cadáver. Os pedidos de prisão foram encaminhados à justiça.
Suspeitos de furto em duto da Transpetro
O juízo da comarca de Silva Jardim, no interior do Rio de Janeiro, decretou a prisão preventiva de cinco envolvidos nofurto de óleo em dutos da Petrobras Transporte (Transpetro). A ação foi realizada pelo Grupo de Apoio Especializado de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público estadual em parceria com a Delegacia do Consumidor da Polícia Civil.
De acordo com a denúncia apresentada pelo Gaeco, uma organização criminosa formada por cinco integrantes atuou, entre 2018 e 2019, em diversos locais do Estado do Rio com o objetivo principal de furtar, distribuir e revender petróleo in natura, retirado dos dutos da empresa subsidiária da Petrobras.
A investigação para chegar à organização criminosa teve início a partir de relatório de derivação clandestina apresentado pela Transpetro à polícia, relatando o furto de combustível em um dos dutos da companhia. Durante a apuração ficou comprovado que os denunciados financiavam uma organização criminosa voltada para furtar mediante grave ameaça ou violência e para praticar crimes contra a ordem econômica, tais como adquirir, distribuir e revender derivados de petróleo, gás natural e suas frações recuperáveis.
As investigações
De acordo com as investigações, Marcio Aurelio Luparelli, Rogério Peixoto Gomes e Carlos Henrique Neves da Silva, líderes da organização, eram responsáveis pela dinâmica de escavação e derivação clandestina do petróleo subtraído dos dutos da Transpetro, definindo dias, locais e horários para a subtração e contratando mão de obra para realizar as escavações, retirada e o transporte do petróleo dos dutos, operação conhecida como trepanação. Um dos líderes da quadrilha é o policial militar Marcio Aurelio Correa Luparelli, que está foragido da Justiça.
Já Hugo Ribeiro da Silva e Marcos Vinicius da Silva eram considerados os auxiliares do grupo, atuando nas escavações, subtração e traslado do produto furtado e reportando-se diretamente a Rogério Gomes.