A conta foi bloqueada para novas publicações a pedido da PF. A apuração ficará sob a responsabilidade da Diretoria de Crimes Cibernéticos, que abriu um inquérito nesta terça-feira.
Por Redação, com Carta Capital - de Brasília
A Polícia Federal abriu uma investigação preliminar sobre a invasão hacker ao perfil da primeira-dama Janja da Silva no X, o antigo Twitter.
A conta foi bloqueada para novas publicações a pedido da PF. A apuração ficará sob a responsabilidade da Diretoria de Crimes Cibernéticos, que abriu um inquérito nesta terça-feira.
Pouco antes das 22h, o perfil da primeira-dama foi invadido e publicou uma série de xingamentos misóginos e contra o presidente Lula (PT). Após quase uma hora, as publicações do hacker foram apagadas.
Os ataques também miraram o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.
“O Alexandre de Moraes é bandido e logo vai sofrer impeachment. Nada que ele faça vai impedir a gente de falar a verdade, enquanto tenho tempo falarei mais e mais”, dizia uma das publicações.
Segundo a Secretaria de Comunicação, somente a conta de Janja no X foi invadida.
– Os criminosos que participam deste crime não ficarão impunes. Todo apoio, carinho e solidariedade a nossa companheira Janja – afirmou Paulo Pimenta, ministro da Secom.
Solidariedade
Janja também recebeu solidariedade de outras figuras da esquerda, como a deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP). “Todo meu apoio e solidariedade à querida Janja, que teve sua conta hackeadas aqui nesse site. O conteúdo dos posts feitos, obviamente, são de caráter misógino”, disse.
O senador Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), líder do governo no Congresso, pediu punição ao invasor da conta da primeira-dama. “O modus operandi fascista é surpreendentemente previsível na hora de cometer crimes: invadem o perfil de uma mulher admirável como a Janja e postam ataques machistas e misóginos, deixando a digital completa do tipo de gente por trás dos ataques”, escreveu.