Rio de Janeiro, 10 de Abril de 2025

Polícia Federal investiga fraudes previdenciárias no Maranhão

De acordo com os cálculos efetuados pela Coordenação de Inteligência Previdenciária (COINP), em apenas seis benefícios identificados, o prejuízo inicialmente apontado é de R$ 287 mil, entretanto, há previsão dessa cifra ser muito maior após a análise dos materiais recolhidos.

Terça, 25 de Julho de 2023 às 13:56, por: CdB

De acordo com os cálculos efetuados pela Coordenação de Inteligência Previdenciária (COINP), em apenas seis benefícios identificados, o prejuízo inicialmente apontado é de R$ 287 mil, entretanto, há previsão dessa cifra ser muito maior após a análise dos materiais recolhidos.


Por Redação, com ACS - de Brasília

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta terça-feira a Operação Ressurreição. A investigação foi iniciada por meio da força tarefa previdenciária do Estado do Maranhão, em março de 2020, que levou à identificação de um esquema criminoso especializado na prática de fraudes contra a Previdência Social, notadamente, na percepção de benefícios previdenciários post mortem. A partir da compra, ou furto, dos documentos de beneficiários falecidos, os benefícios continuavam ativos, indefinidamente.

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Foram cumpridos mandados de busca e apreensão na cidade de Presidente Médici


Policiais federais cumpriram dois mandados judiciais de busca e apreensão na cidade de Presidente Médici/MA. Dentre as medidas cautelares deferidas, constam, ainda, a autorização para o afastamento do sigilo bancário e fiscal do principal investigado.

De acordo com os cálculos efetuados pela Coordenação de Inteligência Previdenciária (COINP), em apenas seis benefícios identificados, o prejuízo inicialmente apontado é de R$ 287 mil, entretanto, há previsão dessa cifra ser muito maior após a análise dos materiais recolhidos.

Os envolvidos estão sendo investigados pela prática dos crimes de estelionato previdenciário, associação criminosa e lavagem de dinheiro, cujas penas de reclusão variam de um ano e quatro meses a 20 anos de reclusão.

Operação Postal


A Polícia Federal deflagrou, nesta terça-feira, a Operação Postal – Fase 2, cujo objetivo é a desarticulação de esquemas criminosos voltados para a prática de furtos e desvios de objetos postais no Centro de Distribuição dos Correios (CDD) de Jequié/BA.

Estão sendo cumpridos um mandado de busca e apreensão, um mandado de prisão temporária e um mandado de medidas cautelares diversas da prisão naquela cidade. A primeira fase da operação desvendou que houve desvios de mercadorias do CDD de Jequié, que ultrapassaram R$ 1 milhão.

Os fatos investigados teriam ocorrido somente nos anos de 2021 e 2022, e as mercadorias mais visadas eram eletrônicos, especialmente aparelhos celulares. Os objetos eram então revendidos no comércio da região como se tivessem procedência lícita. O CDD de Jequié é responsável pela distribuição de encomendas e postais de toda a região circunvizinha.

Com base nos trabalhos investigativos, a partir da deflagração da primeira fase da Operação Postal, a Polícia Federal descobriu que um empregado dos Correios era o principal responsável pelos desvios das encomendas revendidas na região.

A investigação revelou ainda que as entregas dessas mercadorias desviadas chegavam a ser realizadas com o próprio carro oficial das Correios, dentro do horário do expediente, e que o esquema, que antes se pensava ter acontecido apenas em 2021 e 2022, na verdade já vinha acontecendo há pelo menos seis anos, tendo sido mais intensificado no período da covid-19.

Além dos mandados judiciais, foi determinado também o bloqueio judicial no importe de R$ 1.045.920,12 (um milhão, quarenta e cinco mil, novecentos e vinte reais e doze centavos) das contas e bens dos investigados e a proibição de o empregado dos Correios exercer suas funções públicas.

Os delitos apurados na operação são associação criminosa, furto qualificado mediante fraude, receptação qualificada e peculato desvio, cujas penas máximas podem somar mais de 20 anos de prisão.

Extração ilegal de madeira


A Polícia Federal e o ICMBio realizaram na última semana do dia 17/7 ao dia 22/7 a Operação ''Bertholletia''. Os trabalhos visaram a repressão ao desmatamento ilegal, a extração irregular de madeira e a invasão de terras públicas no interior da Reserva Extrativista ARAPIXI (RESEX ARAPIXI).

A reserva foi criada a partir de solicitação das comunidades residentes na região, que se viam ameaçadas na segurança da posse de suas terras. A unidade foi criada no município de Boca do Acre/AM, pelo Decreto Presidencial de 21 de junho de 2006. A unidade de Conservação possui aproximadamente 134 mil hectares e tem papel fundamental na preservação do meio ambiente e no o desenvolvimento sustentável da região amazônica.

Para realização da operação, a Polícia Federal e o ICMBIO contaram com o emprego de avançadas geotecnologias de sensoriamento remoto e utilização de imagens satelitais de alta resolução espacial e temporal. Tais ferramentas possibilitam atuação precisa e eficaz dos órgãos federais na identificação de pontos de ocorrência de crimes ambientais, possibilitando melhor atuação na desintrusão de invasores e desestruturação da infraestrutura empregada para cometimento dos ilícitos.

 

 

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