Nesse tipo de fraude, o beneficiário, mesmo sem ser portador de qualquer deficiência ou doença grave, passa a receber uma aposentadoria vitalícia por incapacidade permanente.
Por Redação, com ACS - de Rio de Janeiro
A Polícia Federal deflagrou nesta sexta-feira a Operação Factício com o objetivo de cumprir quatro mandados de busca e apreensão em residências de pessoas investigadas pela prática de fraudes contra o INSS, na Zona Oeste do Rio de Janeiro.
A ação desta sexta-feira, que contou com a participação cerca de 20 policiais federais, é resultado de uma investigação iniciada no mês de agosto, com a prisão em flagrante de uma mulher no momento em que sacava valores oriundos de uma aposentadoria por incapacidade obtida por meio de fraude, com o auxílio de uma quadrilha especializada.
Os quatro mandados, expedidos pela 1ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, foram cumpridos nos bairros do Recreio, Praça Seca e Taquara.
A investigação foi realizada pela Polícia Federal com o apoio do NUINP/RJ – Núcleo Regional de Inteligência da Previdência Social no Estado do Rio de Janeiro, órgão pertencente à estrutura do Ministério da Previdência Social.
Nesse tipo de fraude, o beneficiário, mesmo sem ser portador de qualquer deficiência ou doença grave, passa a receber uma aposentadoria vitalícia por incapacidade permanente.
Por essa razão o nome da operação policial, que faz referência ao “Transtorno Factício”, uma espécie de transtorno da personalidade cujo portador produz deliberadamente, ou simula, sintomas ou incapacidades físicas ou psicológicas.
Desmanche de carros
Policiais civis da 21ª DP (Bonsucesso) fecharam, na terça-feira, um ferro-velho ilegal utilizado como desmanche de carros, que funcionava no bairro Paciência, na Zona Oeste. No local, os agentes apreenderam grande quantidade de peças e veículos desmontados e prenderam duas pessoas em flagrante.
A equipe seguiu ao endereço após investigações, que apuraram a atuação de quadrilhas especializadas em roubos, furtos e clonagem de veículos. Segundo os agentes, o grupo clonava automóveis para revendê-los e também passou a atuar no desmanche e venda de peças para obtenção de lucro. As investigações continuam para identificar a possível ligação dos autores com a milícia da Zona Oeste.
A dupla foi autuada pelos crimes de receptação, adulteração de sinal de veículo automotor e associação criminosa.