Segundo a PF, donos de areeiros clandestinos extraem e vendem a areia para a construção civil e, após o esgotamento da reserva, abandonam a área, deixando-a totalmente degradada. Eles atuam sem autorização da Agência Nacional de Mineração e do órgão ambiental estadual.
Por Redação, com ABr - de Brasília
A extração ilegal de areia na Paraíba e em Pernambuco é o alvo da Operação Grão de Areia, deflagrada, nesta sexta-feira, pela Polícia Federal (PF).
As ações ocorrem nos municípios de Pedras de Fogo, na Paraíba; e Carpina e Tracunhaém, em Pernambuco, onde os policiais cumprem mandados judiciais de busca e apreensão.
Segundo a PF, donos de areeiros clandestinos extraem e vendem a areia para a construção civil e, após o esgotamento da reserva, abandonam a área, deixando-a totalmente degradada. Eles atuam sem autorização da Agência Nacional de Mineração e do órgão ambiental estadual.
A prática configura crimes de extração ilegal de recursos minerais e contra o patrimônio, por explorar matéria-prima pertencente à União. Os crimes somados podem resultar em até seis anos de detenção, informou a Polícia Federal.
PF combate tráfico de animais silvestres
A Polícia Federal, em ação conjunta com a Polícia Militar Ambiental, deflagrou na manhã desta sexta-feira, uma operação policial com o objetivo de combater o tráfico de animais silvestres e exóticos, a partir do estado de Santa Catarina. Quatro mandados de busca e apreensão, expedidos pela Primeira Vara da Justiça Federal em Criciúma/SC, estão sendo cumpridos na cidade de Lages/SC.
Instaurado neste ano, o inquérito policial foi iniciado por denúncia de particular, com o subsequente monitoramento de redes sociais, onde se identificou a possível existência de uma associação criminosa que atuava na comercialização de animais, como cobras, aranhas e pássaros, por meio da Internet.
A investigação identificou que alguns dos animais vendidos, além de pertencerem a espécies exóticas, cuja introdução no país é proibida, também se encontram em risco de extinção em seus habitats originários.
Durante os monitoramentos, foi identificado que o envio dos animais ocorria, via de regra, por meio de caixas de papelão, despachadas para outros estados da federação, em condições completamente inadequadas e degradantes para os animais comercializados.
As investigações também demonstraram indícios de possível participação de um profissional de medicina veterinária, o qual pode vir a ser indiciado como um dos coautores dos delitos.
O inquérito policial segue em curso e os investigados, além da possibilidade de receber multas administrativas aplicadas pelos órgãos ambientais, poderão ser indiciados pela prática dos crimes de maus tratos de animais, receptação qualificada e associação criminosa, cujas penas máximas somadas podem chegar a 12 anos de prisão.